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Conheça os novos colunistas

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Preparem-se: dez novos nomes aparecerão com freqüência, a partir de hoje, no Potterish.
Foram três longas semanas de sofridas leituras –espremidas entre quinze mil outros compromissos– que resultaram na seleção destes senhores e senhoras tão peculiares. Eles escrevem bem (em alguns casos, muito bem), sabem escolher temas (com a facilidade de filósofos de botequim) e têm a argúcia que geralmente falta a esses últimos.

Na extensão, você pode conhecer um pouco de cada um e um pouco sobre o texto que os elevou ao Olimpo dos escritores de textos analíticos potterianos.

A partir de semana que vem, você confere os colunistas calouros em suas primeiras vezes aqui nas Colunas! E, oh, os textos que forem enviados para algum dos e-mails (colunas@potterish.com ou o lindíssimo luis@potterish.com) serão lidos com o prazer de Minerva MacGonnagal corrigindo provas atrás de errinhos que descontarão centésimos de pontos!


Os selecionados:

Breno Alvarenga me mandou uma crônica algo sagaz, algo ingênua sobre uma velhota que ataca os freqüentadores de um supermercado com seus achaques críticos. Até que ela comete um deslize fenomenal e acaba vítima do próprio veneno. Que venha mais veneno daí de Itabira, Breno!

Bruna Moreno escreveu uma coluna longuíssima, mas interessantíssima sobre traduções de termos da série Harry Potter. Lya Wyler que se cuide: esta guria promete traduzir Tom Wolfes com a mesma argúcia com que ela traduziu “Fogueira das vaidades”.

Larissa Silveira, simplesmente, escreveu um bom texto. E ela simplesmente ama Harry Potter. E foi (simplesmente, claro!) aceita no time. O tema de seu texto fenomenal? “Quando perguntarem pra você, diga, simplesmente, que ama Harry Potter”. Na mosca.

Lyra Maria (pseudônimo) vem de um mundo paralelo ao nosso e escreve, com vírgulas nos lugares certos, sobre spoilers com a leveza de uma bruxa dependurada em seu galho de pinho nibugíneo. Até agora não sei qual é seu dæmon. Talvez um arminho. Ops, soltei alguns spoilers sobre uma outra série!

Marisa Amante analisou a cobertura da mídia e a atitude de Rowling ao revelar que Dumbledore tivera um affair com o malvadão Grindelwald. Ela merece aplausos no Carnegie Hall –mas, por ora, terá de se contentar com nossos aplausos, aqui, neste armário de vassouras do Potterish.

Muryel Menezes falou do candente caso da enciclopédia potteriana. Sua opinião muito discreta em meio à exatidão descritiva lhe valeram o galardão de boa e bem-vinda escritora. Companheira, sinta-se em casa!

Rodrigo Scalfo foi lá no arquivo e mandou uma resenha que escreveu pra uma das aulas de Antropologia da faculdade. O livro resenhado não é lá o máximo, mas Rodrigo promete escrever sobre alguns assuntos sob o corte psicanalítico-sócio-cartesiano-cultural da portentosa e multidisciplinar Ciência Social pós-moderna.

Rodrigo Silva descreveu Egito, múmias e pirâmides assim como Hermione Granger poderia muito bem ter feito em longos pergaminhos enrolados. Texto altamente didático de um senhor que estuda História. No lugar de Binns, tornaria as aulas em Hogwarts mais excitantes.

Sheila Vieira fala da murchidão das adaptações cinematográficas dos livros de Rowling. Em sua análise, valor de mercado e valor de ousadia são postos na balança. Ela critica a avidez da Warner por bilheterias em detrimento de uma obra visual que explore as potencialidades fílmicas, e não apenas financeiras, do universo P.

Yuri Rigon (último, mas não menos importante) respondeu à pergunta-título: “J.K. Rowling deve continuar a série com um oitavo livro?”. Pela leitura prazerosa que proporciona a resposta, concluí que Yuri deve, com certeza, dar continuidade à sua carreira de escritor de textos aqui no Potterish.

Os novatos passaram pelo chicote do seletor, senhor Luis Nakajo, que é o editor das colunas do Potterish desde o início de abril (não! não é piada de primeiro de abril!).