Filmes e peças ︎◆ O Enigma do Príncipe

TLC e The Daily Snitcher divulgam set reports de EdP

Conforme nós comentamos mais cedo, com o lançamento de Harry Potter e o Enigma do Príncipe chegando, os sites que tiveram a oportunidade de visitar os Estúdios Leavesden, onde os filmes da série são filmados, puderam divulgar seus relatos do que viram por lá.Estão sendo liberados vários textos, como os do TLC, que além do relato inclui também entrevista com oito membros da saga. Confiram a tradução de um trecho abaixo:

O armazém no qual se encontram os sets ainda é o mesmo que sempre foi: cabeça de serpente aqui, telhas quebradas do Ministério ali. É difícil não parar e olhar através do visor da prateleira de adereços para o anel de pedra negra rachado que uma vez guardou uma Horcrux, ou os frascos de cristal que guardam as memórias e os segredos para a evental vitória de Harry.

O Daily Snitcher também divulgou seu relato, por sua vez, dividido em dez partes. Abaixo nós traduzimos um pedaço:

A única maneira de descrever o set para você seria imaginar uma grande área de espaço coberta em material azul de cima abaixo. Isso foi feito para que o CGI possa adicionar a caverna a isso mais tarde, combinado com uma variedade de pedaços lapidados pontudos de cristal apontando em diferentes ângulos.

Por enquanto, apenas esses dois fansites divulgaram seu material exclusivo, porém em breve muitos outros devem divulgar também, criando uma verdadeira avalanche de textos enormes. Pelo material ser bastante extenso, e levando em conta que estamos em plena divulgação do novo longa, fica de fato inviável traduzir tudo prontamente.

Sendo assim, os próximos relatos nós publicaremos apenas citações traduzidas, mas não se preocupem em perder o material; a nossa equipe de tradução está arquivando todos os textos para traduzi-los e ir liberando-os aos poucos para vocês!

HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
Visita ao Set

TLC
Tradução: Isadora Moraes

Quem tornou Enigma do Príncipe diferente de qualquer um dos filmes anteriores de Harry Potter, até agora? Será a inevitável e palpável sensação de encerramento? Será a contínua evolução das estrelas principais de astros infantis a adultos no seu próprio tempo? Será a maneira como o filme é, novamente, “mais sombrio que os anteriores”? Os temas mais maduros à medida que Harry aceita seus desafios finais? O desabrochamento do romance infantil e amor duradouro na história?

É, provavelmente, uma mistura de todos esses aspectos, mas quando visitamos o set em fevereiro de 2008 havia duas grandes coisas na ponta da língua de todos: que este era o filme que duraria apenas um segundo e que logo seria hora de empacotar a enorme quantidade de coisas em Leavesden e transferir Harry Potter para o território dos legados, e que a ainda não anunciada, mas bastante insinuada divisão do último filme em dois significava que o fim não estava tão perto quanto todos haviam originalmente pensado.

Então, pegos entre um fim e um novo começo, os atores e a equipe de Harry Potter e o Enigma do Príncipe tiveram bastante que falar sobre o auge da última década de filmagens e quão trabalhoso será ter dois filmes cobrindo um único livro, Relíquias da Morte.

“Há uma causa a ser feita por finalmente realizar esse desejo, e finalmente dar aos fãs uma experiência maior e mais rica, que meio que cobre todas as adoráveis esquinas que Jo vira,” disse David Yates num rápido intervalo de filmagens, no set do Salão Principal para a cena que ocorre momentos antes da estréia de Rony no quadribol. Rupert Grint, aparentando estar aterrorizado, agarrou sua vassoura ao passar pelo corredor principal, com amigos dando-lhe tapinhas de boa sorte e Sonserinos fazendo zombaria. De modo estranho, todo o set estava assustadoramente quieto para a tomada: as conversinhas de plano de fundo foram colocadas depois.

O depósito que contém os sets ainda é o mesmo lugar de sempre: uma cabeça de cobra aqui, um azulejo do Ministério ali, um pedaço do Salgueiro Lutador saindo de uma tábua que parece ter sido da Casa dos Gritos. O Salão Principal não foi mudado, nem mesmo o Salão Comunal da Grifinória e o dormitório dos garotos (os dois últimos estão no set e, embora estejam estruturalmente no mesmo lugar que estavam desde que Leaky começou a visitar os sets em 2004, sua ornamentação mudou; à medida que os personagens no filme ficam mais velhos e mais maduros as histórias em quadrinhos parecem ter sido trocadas por mais roupas e jornais). No entanto, parece que pelo menos metade dos itens a esmo em Leavesden foram empacotados como estofamento de poltronas no set para A Toca; por ser uma versão mais recente e ampla, neste ano é difícil achar um espaço ou balcão vazio em algum lugar. Bonnie Wright o chama de “lugar de pernas pro ar.”

No entanto, nem tudo é luz e cheio de quinquilharias estranhas de magia: o set para a caverna é o centro das mudanças deste ano, saindo do chão em uma estrutura cristalina que relembra a Fortaleza da Solidão do Super-Homem. Enorme e com a margem de cor verde, a colina superior estava cercada por uma tela verde que parecia que poderia dar a volta na casa de algumas pessoas. O set mais assustador era, sem dúvida, uma lasca da cela do orfanato de Tom; feito de blocos de cimento e manchas de água, e até mesmo vazio o quarto parecia uma versão infantil de Azkaban.

Dentro da pequena tenda onde conduzimos entrevistas, o local estava enfileirado com lembretes da ascensão das forças das trevas – e, embora essas sejam as palavras mais usadas associadas com os filmes de Harry Potter, não são mais do que a verdade. À medida que o perigo passa de cômico e superficial para real e próximo, é difícil não parar e encarar os objetos mostrados na prateleira, como o anel vidrado e rachado que uma vez guardou uma horcrux, ou os frascos de cristal que guardavam memórias e segredos para a eventual vitória de Harry. Assim como no quinto filme, o sexto não tem uma saída fácil – não há vitória para o herói – nenhuma conclusão a ser obtida, nenhum Dumbledore visitando Harry na Ala Hospitalar para explicar-lhe os mistérios que faltam e conduzi-lo a um banquete.

Harry começa a formular planos,” diz Radcliffe. “Basicamente, ele se torna o soldado de Dumbledore.”

À medida que os personagens tiveram que amadurecer, também teve a atuação, e como de praxe as pessoas do elenco sempre elogiam umas às outras e seu diretor – e vice-versa. Matt Lewis diz que finalmente se sente confortável em fazer uma sugestão ao diretor ou pedir sua opinião, enquanto David Yates comentou o amadurecimento do elenco.

“Emma se tornou muito mais confiante,” ele disse. “Sua atuação parece estar se tornando… se tornando mais fácil. Entende? E Dan foi e fez Equus e algumas coisas para a televisão, televisão, filme, e ele se tornou muito mais confiante e amadureceu um tantinho mais. E todos estão se tornando um pouco mais velhos, sabe? E o material permite que eles tentem outra vez. Então estão se tornando melhores, como deveriam, à medida que se tornam mais velhos. Então, sabe, é estimulador e agradável.”

Com o amadurecimento dos personagens vem o romance, e todos tem algo a dizer sobre isso.

“Ele está mais confiante neste filme,” diz Rupert, e não apenas sobre si mesmo. “Neste ele está um tanto que protetor de Gina, principalmente porque ela sai com Dino Thomas. Ela fica de namorico com ele e Rony realmente não gosta disso. Ele meio que desaprova.” Enquanto isso, Rony tem sua própria namorada, Lilá Brown, que, interpretada por Jessie Cave, estava tão entusiasmada em filmar que um dente era uma casualidade.

“Na verdade, eu cheguei nele meio animada demais, e eu já tenho um dente lascado então minha mãe não ficaria muito feliz com isso,” Cave disse.

Cave, novata em um set, também ficou um pouco surpresa com o processo de filmagem.

“Há bastantes manobras de câmeras,” ela disse. “O que é bem difícil é que você tem que ser bastante disciplinada ao fazer cada tomada e não perder a atenção entre uma tomada e outra.”

Enquanto isso, Evanna Lynch, que no quinto filme foi a novata, começou a tomar com mais tranqüilidade todo o processo; mas ela desistiu de uma coisa.

“No começo, eu tentava responder todas [as minhas cartas de fãs] individualmente, porque eu costumava escrever para algumas pessoas do elenco. E eu costumava ficar irritada quando eles me respondiam com uma carta comum. Porque tipo, você se esforçou bastante para escrever a carta. Mas não dá – definitivamente não dá para fazer isso. Eu tentei.”

No entanto, o membro do elenco que teve a maior mudança na rotina foi Tom Felton, já que seu personagem, Draco Malfoy, surge para a dianteira em EdP. Felton teve bastante que dizer sobre o caráter de Draco e como ele está animado por ser um pouco do anti-eleito.

“Acho que ele descobre algumas perguntas internas que não sabe exatamente como responder,” mencionando que Lúcio estar em Azkaban para o resto da vida afeta bastante a mentalidade de seu personagem. “Ele quer dar um passo à frente e se arriscar, mas, ao mesmo tempo, sabe lá dentro que não é metade do homem que Harry é, tenho certeza.”

E enquanto Felton tem sua vez como o anti-herói, Matthew Lewis, que interpreta Neville, está esperando pacientemente para sua hora no sétimo livro. “Neville é e simplesmente será o herói naquele enredo particular – eu nunca passei por nada como isso antes. Então será ótimo. Mal posso esperar.”

TLC e The Daily Snitcher divulgam <em>set reports</em> de EdP

HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
EdP Set Report: Entrevista com Daniel Radcliffe

TLC
Tradução: Isadora Moraes

P: Alguém disse que esse filme era mais cômico e meio sexo, drogas e rock and roll para o mundo de Harry Potter. É verdade?
DR: É. Quero dizer, contanto que cheguemos perto desses três, eu acho. Sim. (Todos riem) Sim, acho que este tem certamente um maior senso de comédia que qualquer um dos outros. Mas, sabe, não é tudo tão diferente. É bem – é – desculpa – neste filme quando é luz é muito mais comédia do que antes. Mas quando é sombrio, é tão, senão mais sombrio do que era, por exemplo, no quinto ou no terceiro filme.

P: E há mais romance nesse filme?

DR: Sim. Sim, eu tive… todas aquelas coisas com a Gina. O que é… tem sido divertido. São cenas boas e divertidas e espero que isso seja evidente na tela. Quero dizer, sim, nós nos divertimos bastante. No entanto, é meio estranho que seja com Bonnie porque quando Katie veio para interpretar Cho no quarto filme não foi a mesma coisa que agora – quando ela chegou nós sempre soubemos que ela seria um interesse amoroso.

P: Hum.

DR: Ué, mas é claro que sim. Quando conheci Bonnie ela era apenas um personagem qualquer. Acho que ela tinha dez anos, nove ou dez anos quando a conheci. Então é muito estranho. Eu meio que cresci com Bonnie e agora, de repente ter que interpretar cenas em que sou seu interesse romântico é meio estranho.

P: É meio como beijar sua irmã?

DR: Não como beijar minha irmã! Porque eu simplesmente não faria isso. (Todos riem) Mesmo que eu tivesse uma irmã. (risadas) Mas é simplesmente um pouco estranho quando você acompanha o crescimento de uma pessoa. É realmente estranho. É.

TLC: O que é a similar à situação de Harry.

DR: É, acho que sim. E também acho que, para ele, o maior problema é o fato de que ele não pode nunca ter esperanças de ficar com ela porque – bem, ele acha que não pode por, obviamente, ela ser a irmã do Rony. Acima de tudo, ele nunca iria pôr em risco a amizade que tem com Rony, nem mesmo por Gina. Pelo menos eu não acho.

TLC: Tem sido divertido interpretar essa dinâmica com Rupert?

DR: Na verdade, sim. Há uma ótima cena que filmamos bem, bem cedo que foi uma cena onde ambos estamos deitados na cama. Camas separadas. (Todos riem) Apenas Eric e Ernie podem fazer isso. Mas eles – Rony está meio que falando sobre como ele odeia o fato de que Dino Thomas está saindo com Gina. E ele está sendo… está incrivelmente zangado com Dino e está dizendo “Você tem que odiar essas pessoas quando elas namoram sua irmã. É uma lei natural.” E Harry está meio que deitado na outra cama, pensando “Ai meu Deus. O que eu vou fazer?” (Todos riem) E, na verdade, é… acho que é uma cena muito, muito engraçada. Então, espero que também seja mais ou menos assim depois.

TLC: Qual é o momento da revelação, em que Harry percebe que, agora, se sente atraído por Gina?

DR: Acho que é na primeira vez que ele a vê… que ele a vê novamente neste filme. E quando ele volta para A Toca e abraça Gina e no roteiro há uma direção de palco que diz “Há algo estranhamente carregado nessa hora.” Então acho que esse é, provavelmente, o primeiro momento, certamente no roteiro, onde isso está implícito. E acho que está absolutamente certo.

P: Você pode falar um pouco sobre a jornada de Harry neste filme, comparando com a última, que foi bastante sombria? O que acontece com Harry?

DR: Acho que neste filme Harry se torna algo mais – enquanto que no passado ele falava bastante sobre o que fará para derrotar Voldemort e lutar com ele. Acho que ele nunca tinha feito nada nesse sentido, mas neste filme você realmente o vê fazendo algo – obviamente, sabe, tudo através das instruções de Dumbledore, mas ele começa a formular planos. Ele começa – basicamente, ele se torna o soldado de Dumbledore. De muita boa vontade, neste filme. E ele vai e tenta conseguir informações para Dumbledore através de Slughorn, e coisas desse tipo. Simplesmente acho que ele se torna mais dinâmico nesse tipo de tarefa para matar Voldemort.

P: E de que maneira isso é um novo desafio na sua atuação?

DR: Para falar a verdade, não sei. Você simplesmente o faz. Você aborda a cena como abordaria qualquer outra cena. Quero dizer, você aborda do mesmo jeito – quer o personagem esteja fazendo algo totalmente diferente do que ele já fez ou não, ainda é o mesmo personagem então você ainda o aborda com o mesmo conjunto de necessidades básicas e fundamentais que ele tem. E então você simplesmente olha a situação e aplica o que sabe sobre o personagem na situação para ver o que ele iria querer e como faria isso.

P: Eu me lembro que no filme anterior Harry estava muito zangado. Você estava tendo que explorar esse tipo de raiva, frustração e fúria. E neste filme parece que ele está numa missão e se sente confiante com o que precisa fazer.

DR: É, quero dizer, acho que a coisa sobre isso – já falei sobre isso muito, muito e muito, mas o que sempre me ajudou a entrar no clima de uma cena ou de um momento é música. E quer seja para cenas com um pouco de raiva ou para cenas melancólicas, por alguma razão a música me ajuda muito, muito mais que cenas de bastante felicidade e alegria. Mas, é. Não precisei usar músicas tanto assim, até agora. Só houve uma vez neste filme que precisei da música, numa parte bem, bem perto do final e é uma das cenas mais tristes do filme. Andrew Sims.

P: Que tipo de música você escuta?

DR: No momento? Geralmente? Ou só para aquela cena?

P: Bom, digamos que para a…

DR: Para a cena? Assumo que é quando Dumbledore morre.

DR: Não, na verdade não é nessa parte. É uma parte – não direi qual é. Mas é uma parte perto do final do filme. E, na verdade, não é uma… não é… é meio que mais nostálgica que qualquer outra coisa e é triste, na verdade. Acho que ouvi uma música de… foi exatamente uma música do filme “Desejo e Reparação.” E era de… acho que o nome do compositor é Dario Marianelli. Acho que é esse o nome dele. E a música era “Elegy for Dunkirk”, porque há um hino que aparece mais ou menos na metade que é bem incitante. E há algo meio que bonito sobre a composição como um todo. Então estava ouvindo isso antes. Foi uma coisa muito boa… foi uma coisa muito prestativa de ouvir.

P: Neste filme há, obviamente, muito mais comédia que coisas sombrias. O que você achou mais divertido de filmar e que cenas são suas favoritas?

DR: Bom, eu realmente… eu gosto de fazer as coisas sombrias bem mais que as coisas cômicas. E me divirto muito durante as cenas, suponho, mas acho que… eu sinto… não sei. É difícil definir, mas eu simplesmente… me sinto muito mais confortável fazendo as cenas sombrias. Eu meio que sei mais onde estou, mais que, por outro lado, acho que fico muito nervoso quando faço comédia, coisas cômicas, porque fico nervoso pensando que posso exagerar ou – não tenho feito muito disso. Ainda estou meio que descobrindo como fazer isso e ainda tenho muito a aprender sobre como esse tipo de coisa funciona. Bom, tenho muito a aprender de uma maneira geral, mas particularmente sobre o lado mais engraçado do filme, certamente.

P: Qual cena você considerou a melhor a ser filmada, até agora?

DR: De todos os filmes? Eu me diverti bastante no quinto. Acho que o quinto foi um dos meus… foi certamente o filme que mais gostei de assistir, de todos. E foi provavelmente o que eu mais gostei de filmar. Junto com o sexto, pra falar a verdade, porque você sabe que tudo se resume a trabalhar com David Yates. Penso que, para qualquer ator, o que faz ou transforma o processo de filmagem é quem está trabalhando com você. E por eu ter estado trabalhando com David, ele é um ótimo diretor e um bom amigo, tem sido, sabe, muito agradável. Então, no geral, tem sido ótimo – os dois últimos, em particular, foram os que eu mais gostei de filmar.

P: A revelação de que Dumbledore é gay saiu antes de você começar a filmar este filme. Isso mudou a apresentação dentro ou fora do set?

DR: Nós estivemos – fora do set, sim. (Todos riem) Nós estávamos filmando por algumas semanas quando essa notícia saiu, na verdade. E a maioria das filmagens tinha sido comigo e com o Michael. Quando isso foi revelado ele adorou, achou hilário.

E, sabe, eu sei que isso não foi muito bem aceito por nenhum limite da imaginação, o que acho até mais engraçado. (risadas) Mas foi – acho que Michael começou a fazer brincadeiras pelo set. Ele não… acho que não foi mostrado em cenas, mas ele certamente brincava sobre isso quando conversava comigo.

P: De que maneira?

DR: Só de maneira geral. Quero dizer, ele estava fazendo um monte de piadas. Nenhuma das quais posso realmente dizer ou repetir. (Todos riem) Não vou nem tentar contá-las de maneira sutil porque não será engraçado. (risadas)

P: Mas nem nada de informar a apresentação ou o relacionamento ou algo do tipo?

DR: Nada. Posso assegurar todos os fãs do Dumbledore heterossexual que eles não verão o Dumbledore gay neste filme. Bom, há esta fala que sempre esteve no roteiro que todos achamos muito engraçada depois. Porque há esta fala, no roteiro, em que Dombledore vira e diz, “Slughorn.” E pergunta se ele pode emprestar uma revista, porque, como ele diz, “Porque eu realmente adoro padrões de tricô.” e é uma dessas situações em que você pensa, “Será que Kloves sabia de algo? Será que, na verdade, ela disse-lhe para colocar aquilo?” Ou talvez ela colocou isso no livro. Eu não sei. Não vi isso no livro. Mas talvez esteja lá.

TLC: Sim, está.

DR: Ah, então está mesmo! É, é dele mesmo. Absolutamente.

TLC: Está astutamente lá. Ele sai do banheiro lendo sobre padrões de tricô. Lendo uma revista.

DR: Certo, é, bem, talvez essa tenha sido a dica dela para nós. Não tenho certeza.

P: Agora, Daniel, ouvi falar que você é um astro que gosta de ação.

DR: Você ouviu, é? Sim.

Uau, certo. (risadas) Ótimo.

P: Há um boato que diz que havia uma cena em que você estava correndo, em que há fogo, na qual você, na verdade… é você atravessando o fogo.

DR: Sim. É. Mas, quero dizer, não é – não me faça mais do que sou. Olhe, há uma foto disso. É possível ver a brecha no fogo quando eu atravesso. (Todos riem) Quero dizer, não é – eu tento fazer tantas cenas perigosas quanto posso. Apareceu uma coisa na TV um tempo atrás em que alguém dizia – na verdade, eu não vi isso, mas uma pessoa me contou. Alguém provavelmente disse para o Daniel Craig, “Aparentemente, tanto você quando Daniel Radcliffe fazem suas próprias cenas perigosas.” Olha, eu me desculpo. Eu faço tantas cenas perigosas quanto posso. E a verdade é que fazemos o máximo que podemos, mas há algumas cenas as quais nunca teríamos permissão de filmar por causa de seguro e essas coisas. Mas, se você quer dizer às pessoas que sou um astro que curte ação, fique à vontade. Você tem minha bênção. (risadas)

P: E Rupert tem sua estréia no quadribol neste filme. E você se diverte um pouco em ter que dizer coisas do tipo, “Agora você realmente sabe como é fazer essas coisas de quadribol.”

DR: Bom, é, mas acontece que ele meio que tem habilidades natas. Ele é brilhante. Quero dizer, sendo justo. Ele nunca teve que enfrentar – nós conseguimos novos assentos. Nós ganhamos novos assentos nos últimos anos que são muito mais confortáveis. O que é ótimo. Mas, antes, tínhamos… ele nunca teve que lidar com o assentos antigos da escola, que era horríveis. Mas ele é brilhante nisso. Quero dizer, na verdade eu realmente não vi isso ainda, mas tenho conversado com muitos caras que têm trabalhado nisso e eles dizem que ele realmente consegue fazer os movimentos e se sente totalmente confortável. Então isso é ótimo. Sabe. Então, estou satisfeito. Diferentemente de – o que é meio irônico porque Rony, supostamente, era para ser terrível em quadribol. Mas não, ele está indo muito, muito bem.

P: Você pode falar um pouco sobre como foi trabalhar com os novos membros do elenco que estão estrelando neste filme?

DR: Tem sido maravilhoso. É simplesmente – quero dizer, sabe nós sempre adoramos quando pessoas como Jim Broadbent chegam, e é fantástico trabalhar com ele. Sabe, tem sido um verdadeiro prazer trabalhar com ele porque ele é tão… ele é um ótimo ator. E você simplesmente aprende algo sobre essas pessoas. Mas o que tem sido realmente maravilhoso para mim este ano é a qualidade das pessoas que vieram atuar em papéis menores. Por exemplo, pessoas como Georgina, que interpreta Katie Bell, neste, e Freddie, que interpreta Cormac McClaggan. Eles são brilhantes. Na maioria das vezes é difícil fazer a distribuição desses papéis porque você precisa de pessoas que farão um bom trabalho mas igualmente – se eles são muito, muito bons eles podem não querer fazer esse tipo de coisa, sabe. Mas eles são totalmente – acho que Freddie tem vinte e um anos, Georgina tem dezessete e todos os membros do elenco que são mais velhos vieram trabalhar neste filme. E todos têm sido excelentes. Todos têm estado extremamente focados, têm sido realmente profissionais e um prazer de se trabalhar. Então, tem sido, desta vez, tem sido um verdadeiro… tem sido ótimo, para ser honesto. E estamos fazendo uma grande cena do Salão Principal no momento, e estas podem se tornar pesadelos. Sempre costumava haver um total de 400 extras e trinta pessoas do elenco. Apenas quatro de todos esses prestando alguma atenção no que deveríamos fazer. E não me incluo nesse grupo. Então costumava ser um pesadelo – mas este ano é simplesmente… todos estão realmente focados. É meio que incrível. É.

P: E você teve alguma cena com Jessie Cave?

DR: Jessie. Ela é uma dessas pessoas seguindo aquela linha. Não sei quantos anos Jessie tem, mas ela é notável. Ela é simplesmente brilhante. Quero dizer, ela – as linhas que ela disse como Lilá Brown poderiam – se você fizesse nada menos que se comprometer 100% elas ficariam terríveis, porque iriam soar falsas. No entanto, o jeito que Jessie está fazendo, ela está absolutamente se jogando nessas linhas e ela é brilhante. Então acho que as pessoas irão adorar o que ela está fazendo com Lilá neste filme.

P: E o que você acha do amadurecimento de Evanna como atriz, desde o último filme?

DR: É engraçado. Para ser honesto, Evanna só voltou nos últimos dois dias ou coisa do tipo. Mas ela voltou faz um tempinho. Mas em termos de cenas tenho trabalhado bem intimamente com ela, por exemplo, penso que começamos uma conversa, um com o outro no filme hoje. Então não tive tempo de avaliar como ela possa ter mudado, para ser honesto.

(P: Ela estava brilhante no último filme.)

DR: Ela estava perfeita. Para mim, foi assim que eu imaginei Luna. Acho que ela era perfeita para o papel.

Entrevistador 3: Houve algum dia no set em que você estivesse ansioso por filmar ou está ansioso por filmar?

DR: Já me disseram que em algum momento eu tenho que fazer uma coisa de deslizar, não me lembro direito. O que acontece durante uma seqüência de ação em que você tem que… você desce pelo escorregador. Mas, isso é na verdade um pedaço de material com um monte de pessoas embaixo que estão meio que empurrando suas mãos para cima e empurrando você em volta e empurrando você para baixo e coisas do tipo. E estou meio ansioso em fazer isso porque parece ser muito divertido. E isso deve ser interessante, mas tirando isso não consigo pensar em nada. Para ser honesto, minhas cenas favoritas dessa vez têm sido as que trabalho com Michael como Dumbledore. Nós temos nos divertido tanto e rimos muito, e acho que fizemos um bom trabalho também. Então, em se tratanto do fim do filme – eu estava conversando com Dave um dia desses porque ele viu pedaços bem incompletos e simplesmente disse, “Parece muito, muito forte no final do filme, na seqüência da caverna.” Então imagino que seja muito bom.

P: Vocês também filmaram em alguns locais. Vocês preferem… preferem filmar em locais ou em Leavesden?

DR: Nós raramente filmamos em outros locais, para ser honesto… eu meio que amo isso aqui, de uma maneira engraçada, quero dizer, é um lugar bem sinistro, como você pode ver, mas eu gosto. Eu realmente gosto daqui. E estive aqui por sete anos. Eu conheço o lugar relativamente bem e me sinto bem confortável. Então, suponho que se resume ao fato de que eu simplesmente gosto de trabalhar porque eu conheço esse lugar tão bem.

P: Você cresceu junto com ele, em essência.

DR: Sim, exatamente. Eu simplesmente me sinto muito à vontade aqui. Seria legal ir para outro lugar, ocasionalmente, mas seria… sabe. O que acontece em ter que ir para outro local neste filme, nestes filmes, na certa significa ir para um lugar onde há um cenário montanhoso com uma dinâmica meio rochosa, o que geralmente significa Escócia. Agora, há algumas áreas da Escócia que eu adoro, eu adoro Glasgow. Já estive lá – acho que é uma das cidades mais legais. Mas, depois de passar três semanas debaixo de uma chuva constante – quero dizer, não sei o que mais. Eu sei que é a Escócia e sei que chove lá. Então, o que eu estava esperando? Mas não quero fazer isso de novo por um bom tempo – mas acho que quando fomos para a Escócia no terceiro filme estava previsto que teríamos que ficar lá umas duas semanas e acabamos ficando um mês. E, por exemplo, Tom Felton, que obviamente interpreta Malfoy, tinha previsão de ser usado no terceiro dia e ele não foi para o set até mais ou menos a terceira semana. Porque nós ficamos presos por causa da chuva e o – de fato, depois da segunda ou terceira manhã e depois de duas manhãs de chuva torrencial nós pensamos, “Certo, vamos ficar molhados o dia todo. Usaremos casacos térmicos.” Então pusemos nossos casamos térmicos, subimos até o topo da montanha… um pôr-do-sol glorioso. E estamos simplesmente suados. O que significou que, duas semanas depois, ao fim da viagem, tivemos que refilmar o fim daquela cena porque não combinava, já que o clima estava totalmente diferente. Então, é por isso que gosto daqui. E também quando você perde o controle, acho que você sabe, é Harry Potter mas há orçamentos gigantes. Contas extravagantes pulando em telas verdes e coisas. Sabe, deveríamos fazer dessa maneira no futuro.

P: O que você pode nos dizer sobre o sétimo filme? (DR ri)

DR: Eles não me disseram nada.

Is it: Eles te contaram algo? (Todos riem) Haverá dois filmes? Você sabe que é o diretor?

DR: Não faço idéia. Quero dizer, eu sei que tudo isso está sendo discutido. Mas eu meio que posso te assegurar que está sendo tão discutido por todos que estão trabalhando aqui quanto tem sido por vocês porque, na verdade, não sabemos muito no momento.

P: O que você gostaria de ver acontecendo?

DR: Acho que seria… acho que seria difícil, muito difícil, adaptar para apenas um filme. Acho que é possível, mas significaria enormes cortes no livro. E, para mim, os livros – não como o quarto, mas não há um óbvio… no sétimo filmes não há sub enredos óbvios os quais você pode tirar para economizar tempo. Quero dizer, no quarto filme você meio que podia se safar ao tirar algo – sei que nem todos ficaram felizes com isso, mas você pode se safar ao tirar o teme dos elfos domésticos. Há coisas que se pode editar. No sétimo livro eu realmente não vejo muito que eles podem tirar, então não sei como poderão adaptar para somente um filme, se eles o fizerem. Mas acho que seria certamente – mas novamente, se dividir em dois filmes, qual seria o ponto de corte mediano?

P: Certo.

DR: Porque é tão… a história guarda tanto que é difícil achar esse ponto. Mas se todos o farão – quero dizer, não sei se Steve Kloves o está escrevendo. Acho que ele está, mas se há alguém que pode fazer isso é ele. Depois que acabar a greve dos roteiristas.

P: Há algum diretor dos filmes anteriores que você gostaria de ter de volta ou alguém… ?

DR: Idealmente, David Yates… para ser honesto. Ele á a pessoa que eu mais gostaria que dirigisse. E espero que isso aconteça. Para ser honesto eu não acho que isso tenha sido discutido, que eu saiba. Acho que David realmente não quer entrar na discussão. Não sei porque ele ainda tem que fazer este e há muito trabalho a ser feito. (risadas)

P: Com certeza. Você pode falar sobre ler o livro e, se sim, quando você for ler o livro, irá pular imediatamente para o final?

DR: Não, absolutamente não. Não.

P: De verdade?

DR: Não, não, não, não, não, não. Eu não faço isso. Minha avó faz isso. Acho nojento. (Todos riem)

TLC: Rupert Grint o fez.

Q: Rupert disse que fez isso. É.

DR: Rupert fez isso. Bem. Eu vi Rupert fazer uma coisa brilhante outro dia. Eu posso dividir isso com você, pra falar a verdade. Ele fez a coisa mais preguiçosa que eu já vi alguém fazer. Ele se sentou no sofá – e só estou dizendo isso porque fiquei muito impressionado. E tenho que dizer, ele se sentou no sofá em seu quarto e eu só estava sem fazer nada em seu camarim, como de costume (risadas) ele pegou uma chave de portal (?) que estava meio que atrás dele e abriu o aparelho de DVD assim. Tirou o DVD da caixa, pôs na chave de portal, segurou-a e o DVD deslizou no aparelho de DVD e fechou e foi direto para o menu. O que eu achei o máximo. E, em todo caso, não, eu não pulei até o fim do livro. (Todos riem) Eu não o fiz porque queria ler o livro como um todo. E queria me sentir emocionado com ele. Não acho que você pode se dar uma chance de se sentir assim se pular para o fim. Não que eu particularmente aprenderia muito porque esse é o brilhantismo do epílogo, e é por isso que eu acho que ela o põe lá, porque se você pular para o fim pode achar que sabe o final, mas na verdade não sabe. É essa a coisa. Você sabe que há determinados personagens que ainda estão vivos e daí quando você lê de verdade, ainda irá confundi-lo, eu, pelo menos, acho. Eu fiquei muito emocionado com isso. E eu fique, sabe – é. Achei um livro maravilhoso e brilhantemente escrito. Quero dizer, a maneira que ela se sentou e começou a escrever esses livros com aquele final em sua mente é simplesmente fenomenal. O alcance da histórias desses sete livros é maravilhoso.

TLC: Você pode falar sobre a parte que ela te contou, em que J.K. Rolwing disse que você tinha uma cena de morte?

DR: Sim. Deus, vou fazer parecer que eu tenho uma vida muito glamorosa. Nós estávamos no The Ivy. E ela tinha acabado de vir ver Equus e ela me levou para jantar logo depois. Estava ela, seu marido, eu e meus pais. Então todos nos sentamos e depois – (risadas) Em determinado momento, um ex-político trabalhista muito bêbado chegou perto de mim e começou a conversar comigo, e depois foi embora. (Todos riem) É por isso que me lembro disso. (risadas) E depois nós – ele parecia ser legal. (risadas) E depois nós simplesmente ficamos conversando e, eventualmente, foi um desses momentos bem casuais quando as pessoas na conversa mudam; minha mãe, meu pai e Neil estavam conversando, então sobrou eu e Jo. Então foi meio que “Ah, certo, essa é minha chance.” (risadas) Então eu disse, “Por favor, me conte, eu morro?” Eu fui mais delicado que isso, acho. Mas “Harry morre?” E ela simplesmente me disse – ela fez uma longa pausa e disse, “Você terá uma cena de morte.” E eu pensei, “Ah, você está sendo astuta. Certo, tentarei decifrar isso.” Mas, quero dizer, e é claro que tudo fez sentido e eu meio que adivinhei o que significaria. E adivinhei certo. Mas é claro que eu nunca teria esperado acontecer o que aconteceu no livro.

TLC: Foi gratificante?

DR: Sim, definitivamente. Totalmente.

Q: Você vai se apresentar nos palcos de Nova York.

DR: Sim.

Q: Como se sente sobre isso?

DR: Estou animado. Muito animado. Sabe, acho que começo a ensaiar em agosto e nós abrimos em setembro. Então, será… espero que seja bom. Nós temos muito trabalho a fazer. Estou ansioso para voltar ao cavalo. (Todos riem) Na verdade – acho que será bom. Poderei revê-lo. Acho que Richard ficará – sabe, porque Richar, quando encenamos a peça pela primeira vez havia vários problemas com a maquinaria, acho, para Richard. E acho que desta vez ele perdeu bem mais peso e estará colocando fogo em todos os cilindros mais do que já estava da primeira vez. Então, acho que vai ser muito, muito animador fazer tudo isso de novo.

P: Você tem alguma apreensão com o público americano versus o público inglês?

DR: Acho que eles são mais generosos, mas também muito mais cautelosos, de certa maneira, porque acho que há pessoas no público americano que, quando vão assistir a um show eles irão – eu sei que eles fazem coisas do tipo, pessoas às vezes recebem salvas de palmas na entrada. Todo tipo de coisa que eu realmente – eu meio que penso que possa acontecer mas, particularmente, não quero, porque meu lado inglês está meio que me dizendo, “Er. Ainda não fiz nada. Talvez eu não seja bom. Não aplaudam ainda.” Mas aço que eles são generosos nessa maneira, mas também acho que são muito cautelosos porque algumas das pessoas que vêm assistir Equus talvez assistam a uns cinqüenta shows por ano. E algo assustador como isso. Então, é mais do que algumas pessoas. A maioria das pessoas em Londres que se acha freqüentadores de teatro não assistiriam a cinqüenta shows por ano, acho. Então, penso que será bastante difícil. O público.

P: O que você gosta no teatro?

DR: Acho que é a instantaneidade. E também a enorme quantidade de adrenalina. O medo absoluto que pulsa pelas suas veias antes de você subir no palco é incrível. Mas, uma vez que você está lá – e a melhor coisa é quando você ganha o senso de que o público está realmente ouvindo você. Não há sentimento igual porque você simplesmente – particularmente com uma peça como Equus, é uma peça muito difícil, e eles estão absolutamente seguindo ela e acreditando nela por causa do trabalho que estamos fazendo. É uma sensação muito boa.

TLC e The Daily Snitcher divulgam <em>set reports</em> de EdP

HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
EdP Set Report: Entrevista com Jessie Cave

TLC ~ Melissa Anelli / transcrita por Candace
Fevereiro de 2008
Tradução: Sylvia Souza

Pergunta: Você pode descrever suas roupas e o que está filmando nesse momento?

Jessie Cave (JC): Ok, bem esta é a manhã da grande partida de Quadribol andes de ela beijar Ron, então esta é Lilá tentando parecer bem e feminina e empolgada. E ela está pronta para sair e apoiar a Grifinória. Ela está com um cachecol gigante também eu acho, lá fora, e ela está copletamente dentro do espírito de equipe – bem, no espírito de “Rony”. (risos)

P: Você pode falar sobre a cena do beijo?

JC: A cena do beijo. Foi muito muito engraçado porque foi bem no começo das filmagens. Tudo correu super bem e eu achei que foi bem engraçado porque havia uns setenta alunos da Grifinória também. É uma cena bem legal porque ele ele está meio que em cima de uma caixa e meio que afundando por causa da empolgação. Todos o estão elogiando porque ele foi tão bem nessa partida. Foi muito bom, foi muito engraçado – não foi muito estressante.

P: Um pouco estressante.

JC: Foi no início do dia porque obviamente quando te dizem que você precisa beijar alguém…

P: É tipo “Oi, como vai? Ok.”

JC: Bem, sim. Mas de manhã estava tudo ok. Depois do beijo estava literalmente bem. Nós fizemos isso por algumas vezes então já no fim do dia… eu só espero que não o tenha machucado. (risos)

P: Rupert disse que andou chupando muitas balas naquele dia.

JC: Sério? Eu estava mais com medo de lascar um dente. Estava realmente preocupada. REALMENTE preocupada. E na verdade, eu acho que em uma das primeiras vezes-

P: Então você estava com medo de lascar um dente?

JC: Sim, eu estava preocupada mesmo. Eu acho que provavelmente na primeira ou segunda vez, acho que fui um pouco energética demais em direção a ele, e eu já tenho um dente lascado, então minha mãe não teria ficado muito feliz com isso e provavelmente teria ido persegui-lo, mas foi tudo bem.

P: Então este é seu primeiro filme de Harry Potter. Como foi entrar nos estúdios Leavesden pela primeira vez?

JC: Muito estranho porque não parece que isto tudo está aqui. E até mesmo aqui fora você não pensaria que é assim. Foi muito difícil me acostumar com o jeito como tudo é feito e com o fato de que não é um enorme e imóvel set. Eu estava mesmo meio que – todos sempre me perguntaram quando falo sobre isso, “Oh, como é a escola?” e não é bem assim. (risos) Então é meio esquisito em alguns momentos, mas tirando isso foi incrivelmente fácil. Todos foram muito receptivos e a cada segundo que estou aqui, estou em um leve estado de espanto.

P: Você era uma grande fã de Harry Potter antes de entrar? Foi por isso que você fez o teste primeiramente?

JC: Não foi por isso que eu fiz o teste, mas eu era definitivamente uma grande fã. Os livros tinham sido um tipo de sustentação na minha infância. Eu lembro de certas coisas por causa de qual livro tinham sido lançado ou qual filme, então isso realmente meio que – só estou estupefata pelo fato de conseguir [o papel] no fim, e entrar tão tarde na verdade. Eles têm estado aqui por tanto tempo e chegar, você sente como se estivesse invadindo este tipo de instituição. Sabe? É tão natural para eles estar aqui e estar filmando. E você não saberia – a melhor coisa sobre esses livros, filmes, é que você não saberia que personagens se desenvolveriam e se tornariam mais ativos, e então apenas a sorte de ter o papel de Lilá, para mim, é simplesmente maravilhoso. Quando eu li o primeiro livro, nunca imaginaria ser um personagem do sexto filme, então é incrível.

P: Qual sua história em atuações? O que mais você fez?

JC: Eu comecei adequadamente apenas esse ano. Eu só comecei a fazer testes pela primeira vez esse ano. É bem estranho que dentro de um ano eu esteja aqui. Muito estranho. Eu ia para a escola de teatro, de fato, em setembro, mas obviamente não pude ir. Eu fiz na verdade uma coisa para a tv no verão, então tem sido bem estranho ter o contraste de um mega filme como esse e o tanto de dinheiro envolvido e tudo o mais, e quantas tomadas eles têm a liberdade de fazer porque têm o dinheiro e o tempo. O negócio na TV que fiz é, na verdade, Summerhill e está no ar no momento, na verdade, mas foi tão rápido e os dias eram tão longos, e eu pensei que era mesmo assim e chegar aqui é… uau, estamos fazendo trinta tomadas! (risos) Então é bem estranho.

P: Você sai com o elenco? Com quem você acabou fazendo amizade?

JC: Bem, em dias diferentes são pessoas diferentes aqui, então é bem… eu obviamente – Rony, digo, Rupert obviamente (risos), me dou bem com Rupert e Daniel e Emma. Emma é adorável e Daniel é bem efervescente e agitado. E o resto deles, digo, tem sido bem legal nos últimos dois dias, porque é uma cena do Grande Salão então tem tido todo o elenco por aqui desde o primeiro dia. Então é bem legal, é como voltar à escola. Eles dizem que é como voltar a um lugar que eles conhecem tão bem, e é muito bom ver como são tão naturais aqui. Então são todos muito legais. Tem sido ótimo conhecer a todos. Luna – conhecer Evanna, ela é adorável. Todos são incríveis, são todos realmente muito legais.

P: E ficamos sabendo que Rony tem o melhor trailer.

JC: Eu não estive lá. Eu quero muito, muito entrar lá! Eu espero que ele me convide. (risadas) Eu adoraria ver os trailers deles! Não apenas o dele mas – digo, seus quartos. Acredito que eles são bem equipados. Sim.

TLC: Como você disse, você tinha pouquíssima experiência quando entrou, mas desde que foi anunciada, não sei se percebeu, imediatamente surgiu uma comunidade de fãs; (JC: Sim) há sites de fãs. Como é, sem o filme nem ter sido lançado ainda, você ter sido atirada à agitação assim?

JC: Sim, é bem estranho porque meu primeiro teste foi em abril do ano passado. Então isso realmente faz – digo, eu obviamente não sabia que tinha conseguido o papel até meados de setembro, mas sinto como se tivesse sido o caminho mais longo chegar até aqui, e será ainda bem longo até que eu termine. Então eu não posso mesmo – até ter acabado, até eu ter terminado, eu não quero mesmo pensar sobre isso porque quero de verdade fazer o trabalho. É muito estranho pensar sobre isso. Meus amigos e minha família estão tendo bastante trabalho vendo essas coisas porque é bem louco, mas eu tenho certeza – primeiro eu quero terminar. É bem estranho.

P: O que você descobriu ser o mais desafiador desde que começou a fazer isso?

JC: A questão do tempo. Há muito manejo de câmeras envolvido em firmar uma cena, então a partir do momento em que você começa, depois de ter feito o ensaio, pode ser que haja um bom espaço de tempo entre fazer a próxima. O que é bem difícil é que você tem que ser muito disciplinado fazendo cada tomada e não desviar a atenção entre elas. Eles, é claro, são profissionais nisso e fizeram tantas vezes, mas é bem – dada a velocidade em que tudo aconteceu na única experiência que tive, é bem diferente de se manter, e é uma boa coisa a se aprender.

TLC: Você parece muito diferente da sua personagem. Sua personagem – bem, você disse que o Dan é agitado, mas Lilá é um pouco exagerada (JC: Sim), então pode nos falar sobre como é isso também?

JC: Ah, é incrivelmente divertido porque ela é tão radical. Ela é tipo uma pantomima, assisti-la, lê-la. Então é bem divertido interpretá-la porque você acaba vivendo. Eu nunca seria tão atirada com um garoto, ou eu nunca seria tão escrachada quanto às minhas intenções. “Eu gosto de você e quero que seja meu namorado.” Eu nunca falaria tão alto nessa busca, então é bem legal imaginar que eu poderia ser assim, mas não acho que eu teria toda essa coragem algum dia.

P: Há alguma coisa que você tenha em comum com ela?

JC: Não. Não mesmo. Digo, todos gostam de alguém em comum, é apenas o jeito como eu, e todos os outros, parecem mostrar sua afeição pelas pessoas. É um jeito mais introvertido, então eu sou provavelmente uma versão bem mais, muito mais diluída dela e adoraria ser – em um certo nível ela consegue o que quer por um curto período de tempo, então pode ser bem sucedida. Não acho que seja bem sucedido esse tipo de correr atrás de alguém. Mas não sou nem um pouco parecida com ela.

TLC: Dan mencionou que admira o jeito como você é capaz de se comprometer cem porcento, porque algumas das coisas que Lilá diz e algumas das coisas que ela faz, ele diz que você precisa se comprometer totalmente ou você as perde. (JC: Sim.) Então como você faz isso? Como você se assegura de que é cem porcento Lilá?

JC: Apenas sendo fiel ao que ela faria. Ela está totalmente extasiada por Rony e completamente obcecada, e quando sua mente está presa a esse aspecto é bem fácil dizer essas falas que no papel pareceriam ridículas. É bem fácil transmiti-las quando você as diz naturalmente, porque ela está muito obcecada. São falas bem exageradas, no entanto. (risos)

P: O que há em Rony que a faz ficar tão aficionada e obcecada por ele?

JC: Não sei bem. Ela tem uma obsessão realmente forte por ele. Não sei, talvez seja um pouco de inveja de Hermione, de um certo modo. E obviamente Harry é uma figura tão bem conhecida em Hogwarts, então talvez ela quisesse fazer parte de certo modo desse… sei lá, desse círculo. Eu não sei o que seria inicialmente, porque apenas a li a partir do ponto em que ela já está obcecada.

P: Como é a interação de sua personagem com a Hermione?

JC: É bem volátil. É bem engraçado. Não sei. Ainda não – quando a personagem olhou Hermione nos olhos porque apesar de quando fui rejeitada é a primeira vez em que a olho nos olhos, mas na maior parte do tempo estou tentando sequer reconhecer a presença dela o que a deixa com bastante raiva e irada. Ela provavelmente reage mais a mim do que eu a ela porque estou concentrada no que quero, que é o Rony.

P: Você pode falar sobre trabalhar com a Emma? Exercitar esse tipo de coisa deve ser divertido.

JC: Sim! Mas nós não conversamos sobre isso. Só quando você tem que dizer “vai” e faz, é muito divertido. Mas sim, não falei com ela sobre isso.

TLC: Sobre que tipo de coisas vocês conversam? Vocês passam tempo juntas?

JC: Não sei. Acabei de saber que Emma passou no teste para dirigir, o que é bem legal, então eu troquei experiências sobre isso. E é bem interessante ir e falar com eles um pouquinho sobre como eles cresceram porque é tão diferente da minha infância e tal. Então é bastante interessante falar com eles sobre a situação porque é como é, então é interessante ter uma percepção interna sobre o que tem sim e tenho tanta inveja deles de certo modo.

P: Voltando à sua escalação, qual foi a reação dos seus amigos e da sua família quando eles ficaram sabendo que você está em Harry Potter?

JC: Bem, pra começar eu não acreditei de verdade até chegar aqui. Sempre que eu falava com algué sobre isso, não queria falar muito porque não queria que fosse tirado de mim, então provavelmente fiquei na defensiva. “Ah, eu consegui, mas não fale sobre isso! Não fale sobre isso!”

P: Não azare? (risos)

JC: É, eu fiquei paranóica, de verdade. Sinceramente, eu fiquei muito chocada e por algum tempo não me permitiram contar para muita gente e isso aumentou minha paranóia porque eu estava tipo, “Certo, contaram pra você essa informação incrível, mas você não pode contar para ninguém além da sua mãe, de verdade.” então foi bem estranho. E agora então é muito bom poder falar com as pessoas porque quando você diz pra elas, todos conhecem Harry Potter. Quando você fala com alguém e eles dizem, “Ah, o que você está fazendo no momento?” “Ah, na verdade estou atuando em Harry Potter.” Eles – é bastante engraçado ver suas reações porque eles dizem tipo “Ah, sim. Certo.” (risadas) Então dois segundos depois, “ahm… o que?” (mais risadas) É bem engraçado ver suas expressões caírem, e é a mesma coisa com todas as pessoas pra quem conto. Eles finalmente entendem, “Meu Deus, ela está em Harry Potter!”. É bem estranho. E quando falo para eles sobre a grandeza da personagem no filme, e o fato de que eu beijo Rony, cai a ficha novamente. Então é bem… (risos)

TLC: Você está preparada para todas os aspectos em que sua vida vai mudar quando esse filme for lançado?

JC: Não. (risadas) Não consigo nem pensar nisso, mal posso esperar para ver o filme! Adoro ver os monitores porque tenho um gostinho. Estou em uma cena de Harry Potter! Não consigo mesmo pensar sobre isso.

P: Certo, obrigado.

JC: Obrigada, muito obrigada!

TLC e The Daily Snitcher divulgam <em>set reports</em> de EdP

HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
EdP Set Report: Entrevista com Emma Watson

TLC
Fevereiro de 2008
Tradução: Dérick Moreira

Q: Conte-nos sobre ter passado no teste de habilitação.

EM: É! Nossa, estou muito feliz. Eu o fiz esta manha às nove horas e não contei a ninguém caso não passasse. Todo mundo falou: “Ah, como foi?” então- mas não, estou muito, muito contente. Estou muito contente que tenha corrido tudo bem.

Q: Então onde você vai dirigir?

EM: Onde vou dirigir? Bem, meu pai vive em Londres e eu em Oxford então eu meio que- será ótimo ir e voltar de Londres, dirigindo por mim mesma, será ótimo. Mal posso esperar. É como estar livre. Será maravilhoso. Mal posso esperar.

TLC: Não acho que seu plano de não contar a muitas pessoas tenha funcionado, pois três pessoas nos disseram que você tinha feito o teste. (EM: Serio?!) Sim.

EM: Ah Deus. (ri) Bem, tentei ser discreta. Não contei- a única pessoa a quem contei- Eu contei ao Rupert sobre isso porque ele já fez o teste e não passou da primeira vez, então estávamos falando sobre isso e eu disse: “O que posso fazer para não reprovar?” e por ai foi, e demos risada disso. Eu contei ao Rupert, mas eu- Ele é bom nisso. Ele não conta para os outros. Mas não, eu não contei a muitas pessoas.

Q: Esse filme é uma espécie de comédia romântica. É isso mesmo? Quero dizer, há muito disso?

EM: Sim, sim. Ele meio que é. Ele é- definitivamente para Hermione. E sobre o relacionamento dela com Rony e como isso progride ou não. (ri) Porque obviamente ele tem um caso com a Lilá. Então é. É muito- Acho que será muito engraçado. E foi muito engraçado filmar essas cenas. Nós tivemos vários acessos de riso ao ponto de termos que dizer: “desculpem. Precisamos de mais cinco ou dez minutos porque honestamente não está funcionando.” Então foi muito, muito divertido.

Q: Qual a melhor cena que você filmou até agora?

EM: Eu voltei faz só algumas semanas então- três ou quatro semanas, então é difícil escolher uma agora. Acho que uma das coisas que mais gosto nesse filme é que obviamente o relacionamento com o Rony progrediu, mas também há varias cenas entre Hermione- entre Hermione e Harry, pois ela e o Rony têm tantos problemas que ela e Harry acabam se aproximando mais. Há muitas cenas entre os dois conversando e há uma em particular depois que Hermione vê Rony beijar a Lilá pela primeira vez, ela e o Harry compreendem um ao outro, pois ela está muito triste por causa do Rony e Harry por causa da Gina, de quem ele realmente gosta, mas não pode fazer nada a respeito. Então eu gosto muito dessas cenas. Eu sei que não é a cena mais excitante nem possui vários efeitos especiais e nem tem dragões ou coisas do tipo nela, mas para mim, isso é- é- Eu acho que elas são muito engraçadas e simpáticas. E é, acho que elas vão ser muito boas.

Q: Como você mostra seu ciúme?

EM: Hermione sai com Córmaco, que neste filme é um cara horrível, pegajoso e muito arrogante. Ele quer se mostrar o tempo todo e é muito horrível. E Hermione- como ela diz, “ele é vulgar.” Ela nem o considera até Rony a magoar e ficar com a Lilá, então ela meio que usa o Córmaco para se vingar do Rony, já que ela sabe que ele é a pessoa que mais o irrita, pois eles estão competindo pelo Quadribol também. Então é bem inteligente, mostra bem o quão longe as garotas vão para- é bem divertido. Porque ele está realmente interessado nela e ela está só tentando se livrar dele.

Q: Espera, o Córmaco está interessado nela?

EM: Sim. Ele gosta muito da Hermione. É muito engraçado. Estamos filmando uma cena no jantar do Slughorn, para o clube do Slughorn, o clube do Slug, e (ri) estávamos filmando e novamente, eu não conseguia me controlar, mas basicamente o Córmaco estava dando umas olhadas ridículas para Hermione e o David estava vendo como ele podia tornar isso mais ridículo. O Córmaco lambia o creme dos seus dedos e trocava uns olhares com a Hermione do tipo “Ooh, essa coisa!” E eu não sei como ele esperava que eu ficasse séria, pois obviamente ela estava horrorizada com isso. Ela não consegue lhe dar com isso. Mas é muito engraçado. É realmente muito engraçado. E o Freddy o interpreta muito bem. Será- coisas boas virão. Será muito engraçado.

Q: Agora, o Rony entende que você está triste e com ciúmes dessa nova namorada?

EM: Eu acho que o Rony sabe, mas ele fica muito ciumento porque descobre através do Harry- bem, não através do Harry, mas ele meio que faz as perguntas, “Então você acha que a Hermione e o Krum se beijaram?” E eles provavelmente se beijaram. Quero dizer, não foi mostrado no filme. E Harry diz: “Eles provavelmente se beijaram.” E então ele fica com muito ciúme e é por isso que ele fica tipo, “Que seja, eu vou apenas…” então, eu acho que ele entende sim, mas ele- Não sei. Eles estão negando seus sentimentos. É meio que- Não sei. É engraçado.

Q: Vocês conversaram sobre o sétimo livro?

EM: Ah céus. Sim. Bem, foi terrível porque eu fiquei fora o dia inteiro quando nós pegamos o livro- quando estavam mandando o livro para mim. Então, eu não- mandaram um livro para a minha casa, não antes do lançamento ou coisa do tipo, mas eu tive que ir e entrar na fila para comprá-lo porque eu queria muito ler. Não queria esperar até chegar em casa. Então, foi meio embaraçoso, pois todo mundo ficava olhando para mim e dizendo (todos riem) “Meu Deus! É a Hermione! Ela vai com a gente comprar o livro!” Foi bem engraçado. Fui até uma Borders (livraria) e atrai muita atenção. (ri) Foi muito cômico. (todos riem) Mas ainda é bonitinho.

Q: Onde você estava?

EM: Estava em Oxford. Estava na minha- estava prestes a- literalmente prestes a sair. Então foi muito engraçado. Mas foi muito excitante ler o livro. E chorei muito. Minha amiga que estava comigo na época falou pra mim: “Contenha-se!” Eu estava chorando em público nesse avião (imita o choro) (ri). Não, eu- foi quando o Dobby foi apunhalado. Eu não podia- não podia- e a Hedwiges também. De qualquer forma, não quero falar sobre isso. Mas foi bem emocional.

Q: Você leu o final do livro antes ou esperou até…

EM: Não, eu me conti. Não queria que a magia acabasse. Queria fazer com que ela durasse o maior tempo possível. Eu li bem rápido, mas não queria estragar a experiência. Sim, sim.

??: Então o Rupert foi o único a ler o final primeiro.

EM: Isso é típico dele. (todos riem) Ele é tão- ele é incrivelmente preguiçoso. Ele devia transformar a preguiça num esporte, sério.

??: Foi isso que o Daniel disse.

??: É, ele nos contou sobre o tocador de DVD e o…

EM: Minha nossa. Ele não é como nada que você já tenha visto. (todos riem) Ele é tão preguiçoso (ri) de um jeito adorável. Mas isso é realmente típico dele.

Q: No ?? falamos sobre como todos gostavam de ficar no camarim dele. Esse ainda é o caso?

EM: Sim, mais ou menos. O meu é meio entediante em comparação ao dele porque ele tem vários jogos e a mesa de sinuca e tudo mais, então nós ainda freqüentamos o seu camarim. É.

Q: Então, o que eles te disseram sobre o sétimo filme que está chegando e o final da série, eles te falaram alguma coisa sobre isso?

EM: Bem, nós acabamos de começar o sexto então eles não disseram- Quero dizer, estamos tão ocupados com este que não sobra tempo ou espaço para pensar no sétimo. Então não conversamos sobre isso ainda.

Q: Você está se preparando mentalmente ou emocionalmente para o final da série em alguns anos?

EM: Sim, quero dizer, mais ou menos. Eu acho que estou ciente que este é o ultimo e eu sei o que acontece. Sei como tudo vai acabar e você sabe, obviamente ficarei muito triste, mas também estou muito animada porque significa que várias coisas novas podem acontecer.

Q: Sobre esse assunto, você recentemente saiu um pouco de Harry Potter e fez o seu primeiro grande projeto, (http://www.imdb.com/title/tt1083845) Dançando para a vida (Ballet shoes no original). Como foi isso- como começar a trabalhar com outras pessoas e outras mídias mudou você como atriz?

EM: Eu- isso me deu muita confiança e aprendi muito fazendo isso. E fazer um filme para a TV foi tão diferente do que estou acostumada a fazer aqui em termos do ritmo, do orçamento, de tudo realmente, então eu realmente acho que aprendi muito. E estou muito feliz que tenha o feito.

Q: É uma coisa mais íntima do que você está acostumada.

EM: Sim, realmente foi, mas eu amei isso, pois todos ficaram muito próximos e todos trabalharam em equipe porque era uma equipe tão pequena tentando fazer algo tão grande. Então foi- eu realmente gostei de fazê-lo.

Q: Que tipo de coisas- Sinto muito. Que tipo de coisas você fez para meio que se “desHermionizar” para um papel novo?

EM: Bem, eu fiquei muito preocupada com isso no início. Fiquei muito preocupada que Hermione aparecesse à medida que lia as falas, seria- eu acharia difícil ser outra pessoa, mas não sei. Porque eu me identifiquei tanto com a Pauline e sua história basicamente, eu fiquei surpresa com o quão natural foi me tornar ela e pensar como ela, se isso faz sentido. Então, foi bem natural. E espero que isso transpareça no filme.

Q: Posso lhe perguntar sobre seu site? (EM: Claro.) Seu novo site oficial? Quais foram suas intenções por trás dele? Digo, muitos fãs estão gostando dele também. (EM: Hmm.) Você gosta de visitá-lo e atualizá-lo? (EM: Sim, gosto muito.) Sei que você está postando o EMS.

EM: Sim, EMS. Sim. (Q: É.) É uma coisa tão legal de se fazer. E eu só queria- isso pode soar meio falso, mas eu só queria dar algo em troca se isso faz sentido. Eu recebo tantas cartaz que não tenho a chance de ler e não tenho como me comunicar com as pessoas e com os fãs do filme e da Hermione. Então eu queria uma maneira de- foi uma maneira de me comunicar com eles. Como eu não posso responder a todas as cartas individualmente e nem conhecer todos pessoalmente (ri), pois isso seria fisicamente impossível. Apenas pensei que essa seria um jeito bom e engraçado de o fazê-lo e tem funcionado muito bem e tem sido muito útil e estou muito feliz de tê-lo feito.