Para promover seu novo filme, Cherrybomb, que tem première marcada para os próximos dias, o jovem ator Rupert Grint vem concedendo diversas entrevistas falando sobre suas experiências em seu terceiro trabalho fora da série Potter. | |
A última a ser divulgada foi a do fan-site RG.net, na qual o intérprete de Rony Weasley comenta sobre como conseguiu o papel, suas semelhanças com seu personagem e até mesmo o sotaque da Irlanda do Norte, que teve que aprender para interpretar Malachy.
O ator também mencionou as diferenças entre atuar em um filme blockbuster e em um independente, como este:
Grint já confirmou sua presença na estreia mundial do filme, que acontece no próxima dia 8, no Festival de Filmes de Berlim, na Alemanha. De lá, ele deve seguir para o Reino Unido, onde iniciará as filmagens das duas partes de Relíquias da Morte na semana seguinte. Você pode conferir a tradução completa da entrevista na extensão! |
RUPERT GRINT
Entrevista de Imprensa de Cherrybomb
RupertGrint.net ~ Claire
6 de fevereiro de 2009
Tradução: Ohanna S. Bolfe
Revisão: Renan Lazzarin
Você tem estado em Harry Potter durante anos, foi estranho participar de um filme de baixo orçamento?
Sim, mas na verdade eu aproveitei muito este filme, porque é um mundo completamente diferente. Tudo é muito menor. Acho ficamos um pouco mal criados em Harry Potter, porque temos camarins enormes e todo o resto. No mais, há um excesso de coisas em Harry Potter, então prefiro a paz de filmes como Cherrybomb. Nela, você faz sete cenas por dia e tudo sai muito rápido, o que é muito emocionante e divertido! É o filme mais adulto que já fiz e existem vários riscos envolvidos, como o consumo de drogas e um pouco romance, então é bastante diferente. É bom e é brilhante!
Retomando o passado, como você conseguiu este papel? Eles que te convidaram ou você se candidatou? Ou você simplesmente quis fazer um filme mais adulo?
[risos] Sim, me mandaram o roteiro, eu li ele e me encantei. Logo conheci a Lisa em Londres e realizamos um pequeno teste de tela. Depois voei para Belfast para realizar alguns ensaios.
Você nunca tinha ido a Belfast antes? Gostou?
Foi agradável sair da Inglaterra e ir a um lugar diferente. Desfrutei muito, passamos muito bem.
Como você conseguiu adotar o sotaque?
Me preocupei porque é um som muito estranho e todo um desafio, mas tivemos um treinador de dialeto, Brendan Gunn, que criou um CD com todas as nossas falas, assim eu sempre escutava em meu IPod, murmurando as falas.
E quanto ao personagem, é ele quem você tinha escolhido?
Sim, eu adoro o Malachy. Note algumas semelhanças entre nós dois, então foi divertido interpretá-lo. Eu gostei do fato de que ele simplesmente olhava como Luke e conseguia todas as garotas.
Malachy também tem um passado bem diferente de Luke.
Isso foi importante. Malachy tem uma vida caseira, o que é bom. Tem uma boa família e vai bem na escola. São opostos neste sentido.
Como foi trabalhar com duas diretoras?
É uma dinâmica diferente, uma maneira diferente de trabalhar, pois tem duas pessoas com as quais você deve conversar. E ambas foram muito claras. Tivemos uma semana de ensaios, lemos todo o script e verificamos todos os detalhes. Acho que a aparência marcante de Malachy e Luke se deve a Lisa e Glenn. Levei um certo tempo para nos acostumar com o fixador e inclusive escureceram nossos cílios e sobrancelhas.
Mark Huffman [produtor de Cherrybomb] disse que a cena mais difícil de filmar foi a da piscina.
Sim, foi um dia muito longo! Rob e eu tivemos de fazer uma cena de briga dentro da piscina, era muito forte, porque se tornou bastante violenta. Além disso, fizemos tantas tomadas na piscina que estávamos congelados. Provavelmente foi o dia mais longo que tive.
Sabemos que você fez outros filmes fora de Harry Potter, mas este é o seu filme mais adulto. Como você se sente a respeito?
É o filme mais adulto que fiz, e existem tantos aspectos envoltos, como drogas e romance, que foi muito diferente. Foi bom, muito bom.
Te incomoda o fato de seus pais te verem em um personagem como este?
Há uma cena que vai ser difícil de ver junto com minha avó e minha família [risos], mas acredito que tudo sairá bem. É uma cena muito intensa.
Neste elenco existem três protagonistas e dois co-protagonistas. Todos trabalharam juntos durante o andamento das filmagens?
Sim, definitivamente, e além disso cada personagem tem sua própria história e uma certa mudança. Sempre estivemos muito unidos ao longo do filme.
Há alguma mensagem que você queria transmitir aos jovens através de Cherrybomb?
O filme trata dos problemas modernos, como as drogas e a chegada da idade adulta, especialmente para o meu personagem, que creço com este estilo de vida e me dou conta de que há algo mais na vida, além de se meter em problemas.