O Correspondente do Pottermore visitou o The Blind Pig (O Porco Cego em tradução literal) e nos conta um pouco sobre o bar visitado por Newt, Jacob, Tina e Queenie em “Animais Fantásticos e Onde Habitam”.
“Existe uma lógica arquitetônica e estrutural para esse tipo de espaço subterrâneo. Os metrôs de Londres e Nova Iorque tem ambos cerâmicas esmaltadas. Tijolos esmaltados são materiais muito indicados para se construir esse tipo de cúpula subterrânea, porque são impermeáveis à água”, diz Stuart Craig
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Dirigido por David Yates e produzido por David Heyman, “Animais Fantásticos e Onde Habitam” marca a estréia de J.K. Rowling como roteirista e chega aos cinemas brasileiros em 17 de novembro em IMAX e 3D.
Entre em um bar da Nova Iorque de 1920
O Correspondente Pottermore – 01 de novembro de 2016
Traduzido por Roger Uchoa
Revisado por Bibiana Branco
Se você é uma bruxa ou bruxo procurando por uma bebida na cidade de Nova Iorque em 1926, você não pode simplesmente conjurar uma. Para começar, proteger o anonimato da comunidade mágica é importante demais para se arriscar com esse tipo de truque. Mas também porque o filme se passa durante a era da Lei Seca – uma época em que o álcool era ilegal nos Estados Unidos.
Os bares se tornaram muito populares nos anos 20 exatamente por isso. Esses estabelecimentos clandestinos e subterrâneos eram para onde as pessoas iam para se embebedar. Bebidas alcoólicas foram proibidas de 1920 a 1933, e Animais Fantásticos se passa bem no meio dessa era de hedonismo super secreto.
Esse estabelecimento em particular é chamado de O Porco Cego e aqui vemos Tina e Queenie Goldstein de pé do lado de fora, magicamente trocando suas roupas.
A pintura na parede atrás delas funciona como um disfarce para a entrada para O Porco Cego. Os designers gráficos de Animais Fantásticos, Miraphora Mina e Eduardo Lima a projetaram para parecer um anúncio de batom, que ganha vida se você for bruxo.
“Nós a baseamos em anúncio de maquiagem daquela época, ’ diz Eduardo. ‘As cores, a fonte, o toque dela.”
Uma vez que você entra no bar, você se encontra na combinação da imaginação de J.K. Rowling e o diretor de arte Stuart Craig. Stuart utilizou certa arquitetura familiar para criar esse espaço úmido e peculiar, onde deslocados e criminosos se reúnem.
“Existe uma lógica arquitetônica e estrutural para esse tipo de espaço subterrâneo. Os metrôs de Londres e Nova Iorque tem ambos cerâmicas esmaltadas. Tijolos esmaltados são materiais muito indicados para se construir esse tipo de cúpula subterrânea, porque são impermeáveis à água,” Stuart me conta.
“Assim como Harry Potter, embora estejamos lidando com o mundo mágico, ainda buscamos por algo que seja completamente acreditável e tenha certa autenticidade. Esse lugar é um exemplo disso. É arquitetonicamente e estruturalmente possível – perfeitamente construível – até mesmo familiar, de certa forma.”
Então, como você faz um lugar parecer como se pudesse ter sido arrancado de um mundo onde magia coexista com realidade?
“Você procura uma forma de exagerá-lo, para realmente contar a história,” diz Stuart. “O exagero nesse caso era a sujeira, principalmente! Água pelo reboco; manchas, mofo e fungo crescendo por toda a parte – essa é a parte divertida. Longa-metragem é um meio teatral, não um documentário. Requer esse tipo de exagero, e o visual do Porco Cego é bem típico desse processo.”
Bem, não seriam os ‘loucos anos vinte’ sem uma visita a um maravilhoso botequim.