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Coluna conjunta: Sonserina quebrando preconceitos

Para homenagear a Sonserina, a equipe de Colunas foi a fundo no preconceito que essa Casa tradicionalmente sofre. É admissível pensar, ao se lembrar de personagens como Snape e Slughorn, que todo sonserino é mau?

A equipe de Colunas acredita, afinal, que não. Em sua essência, a Sonserina é tão boa quanto qualquer outra Casa. Quer ler mais sobre isso? Não deixe de ler a coluna conjunta em homenagem à Casa de Slytherin e registre a sua opinião!

Por Amanda Guidorzi

Devemos deixar a hipocrisia de lado e admitir que todos têm um pouco de Sonserina dentro de si. Durante seus livros, Rowling às vezes nos leva crer que a Casa possui apenas membros ruins, e criamos, assim como Harry, certa repulsa aos sonserinos. Porém é muito fácil notar através dos personagens, que esses alunos não são de todo mal.

Severo Snape é inegavelmente sonserino, porem quem não o ama? O homem que por seu grande primeiro e último amor, Lilian, percorreu uma vida de desafios e acolheu sua morte. Não é possível dizer que ele não tenha traços mais negativos, ele era sim egoísta e possuía certa crueldade desde menino, podemos ver isso em passagens de sua infância e adolescência.

Mas por favor, lembrem-se, Thiago Potter e seus colegas da Grifinória, mostraram suas próprias características negativas ao caçoarem de Snape quando ainda eram alunos de Hogwarts.

Por Bruno Barros

Se você pensa que a Sonserina é lugar somente para aqueles que têm sangue-puro e nomes de influência, já vou logo lhes dizendo que é uma mentira isso. Nosso símbolo é uma serpente e, assim como ela, somos incompreendidos sempre.

Formamos a maior família de irmãos que pode-se encontrar, ajudamos uns aos outros em todas as nossas tarefas mas nunca esquecemos de nós mesmos. Seguimos a tradição de nosso querido mestre Salazar Slytherin e seguimos a tradição de nossa casa com um orgulho por formamos alunos que se destacam por sua grandeza. As outras casas gostam de omitir este fato, mas é sempre bom lembrar que Merlin – sim, aquele das barbas – foi um de nós. O maior. E é a partir desse cara – ele é o máximo, não é mesmo? – que eu faço uma pergunta a todos vocês leitores, Sonserinos ou não: Preferem mesmo acreditar que todo bruxo da Sonserina é mau ou tomar Merlin como exemplo para a sua vida e quebrar esse estereótipo? Vamos repensar os nossos conceitos e perceber que por trás de olhos cerrados e testas franzidas existem bruxos com grandes características que podem nos surpreender. Viva Sonserina!

Por Bruno Contesini

Basta de pré-conceitos, não somos marionetes da sociedade nos moldes que ela deseja! As únicas que nos escravizam são as nossas convicções! Não tememos agir, nosso único medo é deixar as coisas como estão! Fazer tudo sempre do mesmo modo, é tolice, é não saber reconhecer as mudanças do mundo!

Tenha esperança, mas esperança do verbo esperançar, porque do verbo esperar é antiga, arcaica e pouco promissora! Alguém tem que fazer alguma coisa? Ótimo! Faça! Erre e acerte! Jamais encaixe a si mesmo em um estereótipo, isso pode acabar ocultando sua identidade! Todos têm luz e trevas dentro de si! Ser sonserino é reconhecer isso, mas jamais permitir que nos impeça de sonhar, e buscar realizar! Como disse François Rabelais: “Conheço muitos que não puderam quando deviam porque não quiseram quando podiam”.

Por Débora Jacintho

A Sonserina ficou famosa por ter sido a morada de diversos bruxos das trevas, como o próprio Lord Voldemort, além dos Lestrange, Malfoy, entre outros. Por isso, desperta muito preconceito por parte de vários fãs da série. Mas a Sonserina não pode ser vista apenas como antro de maldade e magia negra. Sabemos sim de bruxos que vieram dessa casa, mas que se provaram bruxos de bem.

Horácio Slughorn é o principal exemplo de bruxo sonserino que não se bandeou pelas artes das trevas. Slughorn é um apreciador da fama e de personalidades – criou o Clube do Slug, com alunos que considerava excepcionais – mas nunca teve interesse em seguir o caminho dos comensais da morte, e tampouco acreditava na pureza do sangue bruxo, ao ponto de discriminar mestiços e nascidos trouxas. Uma das provas de que era realmente diferente, quebrando assim os preconceitos em relação à Sonserina, era o fato de que uma das alunas que mais gostava e admirava era Lílian Potter (Evans, quando aluna de Poções em Hogwarts). A mãe de Harry era nascida trouxa, e nem por isso fora discriminada pelo professor sonserino, muito pelo contrário.

Dessa forma, percebemos que a propensão para o mal não é o que define principalmente os sonserinos, mas sim sua astúcia, esperteza e determinação. Muitas pessoas se identificam com essa casa não por seu histórico de bruxos das trevas, mas por essas qualidades.

Por Luiz Guilherme Boneto

Por muito tempo, o pensamento de Harry em “A Pedra Filosofal” sobre a Sonserina ficou marcado em mim. À mesa da Grifinória, assim que foi selecionado, nosso herói vê sonserinos como “um grupo de aparência desagradável”. Isso faz com que muita gente separe os alunos de Hogwarts entre os bons e os maus, os mocinhos e os vilões. Creio, contudo, que J.K. Rowling trabalha para quebrar preconceitos, mesmo nisso.

A Sonserina é a Casa que formou Severo Snape, e a Grifinória, a que formou Pedro Pettigrew. Esse é o exemplo mais clichê de todos, mas é também o melhor para recordar que a generalização é sempre péssima. Da mesma forma que a Sonserina formou grandes bruxos, magos péssimos foram membros das outras Casas. Creio que a Sonserina tenha alunos mais ambiciosos e propensos à sede de poder; essa é uma de suas características. Isso não significa maldade ou ausência de sentimentos. É preciso, enfim, quebrar esse preconceito.

Por Nilsen Silva

Ler Harry Potter e não torcer o nariz para a Sonserina é uma tarefa difícil. Como não se irritar com Draco Malfoy e sua imaturidade? Como não querer pular no pescoço de Grabbe e Goyle? Ser selecionado para a Sonserina significa ter perseverança e ambição. E fica claro, no desfecho da história de Malfoy, que essas duas qualidades foram as que fizeram com que ele tomasse todas as decisões erradas.

Porém, ter essas duas qualidades dentro de si não é um demérito. Muito menos pertencer à Sonserina. O que vale é o que está dentro de você – o seu caráter e até onde você vai para salvar a sua pele e a dos outros. E isso não diz respeito apenas à Sonserina, mas a todas as casas de Hogwarts. Malfoy tomou todas as decisões erradas… mas Severo Snape está aí para provar o contrário: que ainda há um caminho de volta de orgulho sonserino para aqueles que escolheram a escuridão.

Por Natallie Alcantara

A Sonserina foi fundada por Salazar Slytherin, suas cores são verde e prata e seu elemento é a Água. Seu símbolo é a cobra, animal comumente associado ao veneno da traição. A casa preza por alunos ambiciosos, astuciosos e com grande desejo de poder. Esta é a casa onde poucos alunos desejam entrar. Os que o fazem são aqueles cujos parentes fizeram parte dela.

São os bruxos das famílias mais nobres, com orgulho de ter cem por cento de sangue bruxo. A Sonserina é conhecida como a casa que mais produz bruxos do mal. Sede de poder significa, na maioria das vezes, que alguém vai fazer o que for necessário para alcançar seus objetivos. Mesmo que para isso seja necessário um crime. E geralmente os objetivos não são tão nobres a ponto de custar a vida de outra pessoa; de qualquer forma, nada justifica o custo de uma vida. Por isso, o sonserino é comumente tachado de covarde e medroso. Mas isso não é verdade.

Como nem todo grifinório é corajoso, também nem todo sonserino é covarde. Talvez sua astúcia e sede de poder se sobreponham ao “fazer o bem”, mas a necessidade de ser bom existe em todos eles. Uma mulher desesperada por notícias do filho pode virar as costas para o “lado negro” a que sempre serviu e finalmente fazer o bem (mas no final, até isso será relativo, porque o bem seria para ela, não para o grupo ao qual ela pertence, o que a transformaria em uma traidora. Mas não é isso que todos os da Sonserina supostamente são? Então, de qualquer modo, ela ainda seria uma legítima pertencente a casa traíra, porque estaria visando seu próprio objetivo, mesmo que fosse um objetivo nobre, o que nos leva de volta ao início da questão…). Que confuso. Mas talvez seja esse o objetivo: mostrar que dentro de uma pessoa casca grossa existe um coração que bate na mesma cadência suave que os outros ao seu redor.

Por Orlando Louzada

Nunca tive a Sonserina como a vilã mortal. Sempre enxerguei, na verdade, o que as pessoas que a compunham faziam dela. É só uma casa com um histórico um tanto ruim de estudantes com índole um tanto odiada por muitos, porém um tanto querida por outros. Vejo muitas pessoas orgulharem-se por serem de tal casa, e isso me anima muito. Concordo que, as vezes, essas pessoas não são muito agradáveis, porém possuem outras qualidades que fazem delas, únicas. Uma das maiores características da Sonserina é a sede de glória, e a ambição de conquistar algo, não importa o que seja necessário para consegui-lo. Vejo isso como algo que todos fazem, e que mesmo assim não percebem. Você provavelmente tem um sonho e faz de tudo para conseguir realiza-lo, e isso é normal! Tem o desejo de chegar longe, e talvez uma vontade imensa de se provar capaz.

Mas o que faz com que tantos sonserinos sejam malvados? Não sei. Quem sabe o medo ou o orgulho. E por falar em coisas que não sei, lembrei-me de uma outra coisa. A cobra. Não qual ideia Jo quis passar com a cobra, afinal, trate-se de um animal tido como símbolo da sabedoria. Uma prova disso é o símbolo de muitas ciências de hoje em dia, como a medicina, a odontologia. As cobras não são animais traiçoeiros, como muitos pensam. Acredite, existem piores!