Filmes e peças ︎◆ O Enigma do Príncipe

Cinco novas críticas de Enigma do Príncipe

Faltando exatamente seis dias para a sua estreia, damos continuidade à série de críticas sobre Harry Potter e o Enigma do Príncipe com mais cinco análises. Sendo estas provenientes dos sites Coming Soon, BBC, Joblo, This is London e Chud.
Em breve a tradução de todos os artigos estará disponível aqui no Ish, ainda assim, destacamos um trecho de cada uma delas para que os leitores possam ter uma idéia de como o filme foi expresso nas críticas.

Coming Soon:

“Tanto quanto o foco permanence no elenco jovem, essa parcela é claramente o momento de Michael Gambon brilhar como professor Dumbledore, depois de passar uma boa porca do ultimo filme retraído.”

BBC:

“Esse realmente é um filme com pouca luz do dia. Foram-se os arremessos de Quadribol banhados pelo sol que vimos nos primeiros filmes. Mais do que nunca, Hogwarts parece aderir a um eterno inverno.”

Joblo.com:

“Tenho que dizer, essa foi a mais satisfatória transferência de livro para filme de todas. Não parece apressado. Tiraram um bom tempo para contar a história. Os efeitos estão maravilhosos, e não estão exagerados.”

This is London:

“O Dumbledore de Sir Michael Gambon atrai Slughorn de volta à Hogwarts para destrancar suas memórias, na esperança de encontrar um jeito para Harry derrotar o Lorde das Trevas. Essa influência emocional que o filme de Yates possui vem desse doisa atores veteranos.” [Michael Gambon e Jim Broadbent]

Chud.com:

“O estilo visual de Yates evoluiu massivamente desde o último filme. Sua Hogwarts agora é menos sobre pinturas mágicas e escadas que sem movem, e mais sobre corredores e passagens sombrias; essas passagens refletem as jornadas que os personagens em direção à puberdade.”

Através da leitura dos trechos, é possível prever que a adaptação cinematográfica foi avaliada de forma positiva.

Faltam seis dias para a estreia de Harry Potter e o Enigma do Príncipe.

Atualizado: As críticas da BBC e do Joblo já se encontram traduzidas, você pode vê-las clincando em notícia completa.

HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
Tim Masters ~ BBC News
08 de julho de 2009
Tradução: Sylvia Souza

Após a implacável explosão das seqüências no verão como “Transformers” e “Exterminador do Futuro: A Salvação”, o sexto filme de Harry Potter vem como um alívio para aqueles que procuram um pouco mais de humanidade, mesmo que seja do tipo mágico.

Lord Voldemort voltou, forças obscuras espreitam por entre os portões da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts – enquanto hormônios adolescentes estão em polvorosa.

O elenco habitual está de volta, agora com a presença de Jim Broadbent como o professor de Poções Horácio Slughorn, cujas memórias são essenciais na luta contra o Lord das Trevas.

“É muito sombrio, muito sombrio mesmo.” Assim afirma Slughorn em um dos flashbacks da história da infância de Voldemort.

Esse realmente é um filme com pouca luz do dia. Foram-se os arremessos de Quadribol banhados pelo sol que vimos nos primeiros filmes. Mais do que nunca, Hogwarts parece aderir a um eterno inverno.

E não nos esqueçamos daqueles hormônios escorrendo pelas paredes do castelo.

Ataque à ponte

O diretor David Yates, que continua desde “Ordem da Fênix, o filme de 2007, concentrou suas energias nos exorbitantes visuais e no enfoque do sentimental.

Aqueles que esperam espetáculos barulhentos e ação interminável ficarão desapontados. Este é um Potter tagarela.

Parece longo – mas não de um jeito ruim. Os personagens principais e a complexa trama têm uma oportunidade para respirar.

O roteirista Steve Kloves prudentemente corta o excesso do romance de JK Rowling – adicionando novas cenas como as do ataque à Ponte Millennium de Londres.

Mas ataques de Comensais da Morte à parte, os relacionamentos são o que interessa a Yates.

Até quando encontramos Harry pela primeira vez em um café na estação de Surbiton, ele está chamando a atenção de uma garçonete sem nenhum esforço.

“Harry, você precisa se barbear, meu amigo,” diz Dumbledore mais tarde, como se precisássemos lembrar que o menino Harry está se tornando um homem.

“Lado negro”

Para fãs do antigo Potter, há muitos ingredientes já conhecidos: o Expresso de Hogwarts (confere), Quadribol (confere), O Mapa do Maroto (confere), poções que explodem (confere) – até Madame Ponfrey na enfermaria.

Mais interessante, no entanto, é o que está diferente: Tom Felton ganha uma chance de fazer mais do que sorrir maldosamente como o atormentado Draco Malfoy, o Snape de Alan Rickman toma a frente, e até Rupert Grint consegue atuar mais do que sua habitual “personalidade Rony Weasley” (ele dá uns amassos, pelo menos).

Broadbent, como você poderia esperar, é um excelente Slughorn, o professor piradinho com um lado negro.

Enquanto há abundantes flashes de humor, é o horror gótico que fica na memória – embora o lobisomem Fenrir Greyback (Dave Legeno) tenha sido lamentavelmente pouco aproveitado.

Talvez seja inevitável que o sexto filme – assim como o sexto livro – pareça estar preparando terreno para o grand finale. Mesmo levemente abafado em alguns pontos, “Enigma do Príncipe” dá todos os sinais de que Yates irá mostrar algo especial nas duas partes de “Relíquias da Morte” em 2010/2011.

HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
Jenna Busch ~ Joblo.com
08 de julho de 2009
Tradução: Ricardo Olissil

Sinopse

Quando deixamos nossos heróis na última vez, Lorde Voldemort havia retornado e todo o mundo dos bruxos finalmente havia se dado conta disso. Os Comensais da Morte estão dispostos a destruir o mundo e preparar o caminho para o Lorde das Trevas. Todo o mundo está aterrorizado e Hogwarts foi forçada a tomar medidas de segurança extra. Mas ninguémpode protege Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) da intensidade que é ser um jovem. Enquanto Harry, em uma missão de Dumbledore (Michael Gambon) tenta bisbilhotar um segredo crucial da mente do seu novo professor de poções, ele descobre que tem sentimentos para com a irmã de Rony, Gina (Bonnie Wright). Hermione, entretanto, ainda anda segurando vela de Rony, que está ocupado se agarrando com alguém. Violência e hormônios, as pequenas crianças que vimos em HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL cresceram. Tenha isso em mente quando for decidir se quer levar ou não os mais pequenos.

CRÍTICA

Devo começar essa crítica dizendo que não sou um fã dos primeiros cinco filmes … oh, meu Deus, já foram cinco filmes de HARRY POTTER, mas eu li todos os livros no mínimo três vezes. Por conta disso, acredito que isso me torna um nerd, mas há algo sobre o garoto bruxo que tem mantido as pessoas voltarem a cada novo filme. Por cinco vezes! Você pensaria que isto tudo começaria a ficar velho com o passar do tempo, mas a verdade é que não, não fica. E o número seis do cinema é o melhor de tudo.

Está certo. O melhor. E acreditem em mim, eu estava preocupado. Quando alteraram a data do lançamento como fizeram é raramente um bom presságio. Eu tinha de dizer, essa foi a mais satisfatória adaptação livro – filme de todos eles. Não senti nenhuma pressa. Eles tiveram tempo para contar a história. Os efeitos foram maravilhosos, mas não excessivos. Com poucas exceções, que inclui os principais pontos do enredo da trama. Eu sai de lá sem ar como aconteceu no primeiro filme.

Dito isto, há alguns pequeninos problemas aqui. O livro de poções usado que Harry utiliza para ajudá-lo a se sobressair nas aulas de poções, apesar de não ser tão grande no assunto, não é explorado tanto o quanto poderia ter sido. Quero dizer, ele é relacionado ao enigma que é o Príncipe. É praticamente o nome do filme. E o início do filme peca um pouco com o “nós somos jovens e nossos hormônios estão a flor da pele”. Mas essas são pequenas coisas em um filme executado de forma maravilhosa.

O diretor David Yates dá ao filme uma profundidade bem além dos primeiros cinco filmes, incluindo A ORDEM DA FÊNIX, que ele mesmo dirigiu. Ele levou esses jovens atores para um novo nível. Eles começaram bem despojados artificalmente, como os três jovens CAÇADORES DE MITOS, mas eles mostram uma incrível quantidade de maturidade neste filme. Particulamente a notável cena em que Hermione sobe as escadas chorando acompanhada de Harry após Rony partir seu coração. Por favor, me diga que isso não é um spoiler para você. Porque este é um daqueles casos em que você DEVE ler os livros também. Leiam! Vão me agradecer.

Bom, continuando, Tom Felton amadureceu de Draco, o pequeno loiro otário e ensanguentado Draco, um homem com um segredo que tortura a si mesmo. Seu trabalho neste filme é, aos trancos e barrancos, um pouco além do que ele já fez nos filmes anteriores. Embora, eu tenha que dizer, ele parece com um adulto. Não tenho certeza quanto tempo mais ele pode sustentar o seu lado “ensino médio”. A comicidade que Rupert esbanja é realmente brilhante, especialmente na cena da poção do amor. Estou realmente ansioso com o futuro que o espera, em papéis não-bruxo. Não que qualquer um desses atores tenham que fazer algo após o oitavo filme. Podem comprar uma ilha, nomeá-la de Hogwarts, e Grint estará a salvo caso haja outro surto de gripe suína.

E agora sobre a equipe de Hogwarts. Jim Broadbent interpreta o professor Slughorn, um mestre de poções que esconde um segredo tenebroso. Deus, eu sempre amei esse homem, e ele faz um trabalho fantástico aqui. Sério, se você puder pegar um papel que começa como você disfarçado de poltrona, você pode pegar qualquer outra coisa. E ah! Alan Rickman. Esse homem, obviamente, tem um enorme prazer em interpretar Snape de forma a se esforçar ao máximo a seguir o personagem a risca. Uma simples inclinação do seu queixo me faz rir a baldes. Se você conhece a história, você sabe que Dumbledore tem algumas cenas intensas no fim desse filme. Mesmo substituindo o antigo diretor, eu sempre amei Michael Gambon no papel. Ele trouxe a perfeita combinação da autoridade, tolice e serenidade. Mas aqui, ele realmente sonda as profundezas de sua personagem. Ele e Radcliffe trabalham perfeitamente juntos em suas cenas. Novamente, Yates pode ser elogiado por essas cenas. Ele poderia tão facilmente apressar e enchê-las de efeitos, mas a confiança em seus trabalhos é realmente aparente. As últimas cenas em Hogwarts são absolutamente de tirar o fôlego, mesmo se você já sabe o que está por vir. Eu estou encantado com a direção de Yates nesses dois últimos filmes da série.

Finalmente, embora um festival de amor bruxo tenha aparecido, tenho outra coisa melhor para relatar. Sem dar nenhum spoiler a vocês, eu acho que ele é possível ver o resultado final transparecido no fim do filme. Se voê já leu o livro você já sabe o que eu quero dizer. O livro não disse nada além. Isso não estraga o filme ao todo. E talvez trabalhe melhor nesse caminho, ainda mais agora vendo que o último livro foi esticado em mais dois filmes. Mas eu deixo a pensar, se eu já não soubesse do final, será que eu iria descbrir a partir do que foi mostrado nas telonas? Droga, acho que tenho que assistí-lo novamente. E acreditem em mim, eu irei.