Na onda de livros direcionados ao público jovem que contam com elementos sobrenaturais, criaturas mitológicas e a provação de um rapaz diante dos desafios do amadurecimento, Christopher Paolini lançou “Eragon”. O livro foi levado rapidamente para as telas de cinema e agora chega às resenhas do Ish, através de Léo Scarpa. Leia o texto e deixe seu comentário!
“Eragon”, de Cristopher Paolini
![]() |
Tempo: obra que exige muito tempo e dedicação |
![]() |
Finalidade: para ficar na ponta da cadeira |
![]() |
Restrição: para quem não gosta de pontos de vista alternativos |
![]() |
Princípios ativos: Alagaësia, mitologia, elfos, criaturas, dragões. |
Eragon era um jovem humano na Alagaësia que caçava animais nas montanhas da Espinha para o sustento de seu tio e seu primo. Tudo ia bem até o dia em que uma “pedra” materializa-se perto de seu acampamento e ele resolve levá-la para sua casa.

Chegando à cidade, ninguém sabia dizer ao certo sobre o que se tratava tal pedra. Alguns dias depois, um pequeno dragão de escamas azuis nasce dela, que Eragon agora percebe ser um ovo.
Toda a história de Eragon se passa em Alagaësia, uma terra que abriga anões, elfos, humanos e dragões. Porém, eles são fugitivos e subjugados pelo rei Galbatorix, que outrora fora um Cavaleiro de Dragão, antes de trair todas as raças e crias seu Império sobre Alagaësia.
Após o nascimento de seu dragão, Eragon procura Brom, o contador de histórias de Carvahall, e lhe pergunta sobre dragões. Nesse meio tempo, os Ra’zac, criaturas fiéis a Galbatorix, destroem a fazenda do tio de Eragon e o matam, provocando uma ira descontrolável em Eragon. A partir daí, Eragon se une a Brom e começam uma caçada épica aos Ra’zac que mudará toda a história da Alagaësia.
Um tanto quanto cansativa de se ler, a história de Eragon é retratada com alguns elementos que caracterizam várias obras importantíssimas na literatura mundial.
Uma terra nova, elfos e anões com uma rivalidade absurda, cidades anãs sob montanhas e élficas dentro de florestas. Esses são apenas alguns elementos que podemos comparar com outras obras famosas.
Apesar de tudo, a primeira obra de Christopher Paolini da série Herança nos mostra o quanto o autor é criativo e desenvolve bem sua trama, colocando personagens certos e entrelaçando todos os componentes existentes em seu romance.
Resenhado por Léo Scarpa
528 páginas, Editora Alfred a Knopf. Publicado em 2005.
Publicado originalmente em 2002.