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Um garoto, uma guerra

Thomas tinha 18 anos quando viu seu pai morrer durante a Guerra dos Cem Anos. Em busca de vingança, o jovem se depara com um segredo que envolve São Jorge e o mistério do Santo Graal.

[meio-2]A resenha de Léo Scarpa é sobre o livro “O Arqueiro”, de Bernard Cornwell, que mistura diversas referências numa obra eletrizante, jovem, mas com boas pitadas de tradição. Leia e deixe seu comentário!

“O Arqueiro”, de Bernard Cornwell

Um garoto, uma guerra Tempo: para ler pouco a pouco durante a semana
Um garoto, uma guerra Finalidade: para ficar na ponta da cadeira
Um garoto, uma guerra Restrição: para quem não gosta de longas descrições
Um garoto, uma guerra Princípios ativos: saques, religião, arqueiros, traição e vingança

Um garoto, uma guerra

Após um ataque francês a Hoockton, um vilarejo inglês, Thomas, um dos poucos sobreviventes, vê sua cidade natal totalmente arrasada e toda sua família morta. Ao passar pela simples capela da região, Thomas vê seu pai nos últimos instantes de vida e tenta socorrê-lo. Tal ato resultaria em uma complicada promessa.

Um garoto, uma guerra

Após toda essa mudança drástica em sua vida, Thomas entra para o exercito inglês e logo ganha destaque como arqueiro. Em sua aventura, Thomas passara por terras inglesas e francesas, acumulando amigos e inimigos, mexendo com poderosas famílias e vivendo ardentes paixões.

A promessa feita por Thomas a seu pai ainda assombrava sua consciência. Mal sabia ele que estaria perto de realizá-la em sua maior batalha ate então. A promessa, que um padre do exercito insistia em lembrá-lo, consistia em recuperar um dos maiores bens da cristandade: a Lança de São Jorge, que fora roubada da simples capela de Hoockton durante o ataque francês.

O romance de “O Arqueiro” acontece durante a Guerra dos Cem Anos e a maioria dos fatos é verídica. Thomas faz parte dos arqueiros ingleses, que se diferenciavam dos besteiros pela agilidade, rapidez e precisão, e que deu aos ingleses o poder devastador sobre a Europa durante a Guerra dos Cem Anos. Tal poder era inexistente a qualquer outro povo no mesmo período.

Bernard Cornwell é o escritor das séries “As crônicas de Artur” e “As Aventuras de Sharpe”. Com “O Arqueiro”, Bernard Cornwell dá início à sua trilogia “A Busca do Graal”, sendo “O Andarilho” e “O Herege” os outros livros da série.

Em suma, a grandiosa obra de Bernard Cornwell nos prende desde as primeiras paginas até o épico desfecho, sempre ressalvando o pensamento religioso no final do feudalismo.

Resenhado por Léo Scarpa

444 páginas, Editora Record. Publicado em 2003.
Título original: Harlequinn. Publicado originalmente em 2000.

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