A página oficial de Harry Potter no facebook divulgou recentemente novos features da tão sonhada Wizard’s Collection. Uma primeira imagem da caixa que guardará o móvel já se encontra em nossa galeria, assim como a da cobertura que acompanhará o filme Cálice de Fogo e de uma arte das Horcruxes que fará parte do Catálogo de Artefatos, um dos brindes da edição.
No site oficial, foi lançado duas artes conceituais promocionais que caracterizam os Testrálios sobrevoando o castelo de Hogwarts em Ordem da Fênix, e o Chalé das Conchas com o túmulo de Dobby. Uma entrevista com o artista conceitual, Andrew Williamson, também foi concedida pela Warner Bros. e você pode lê-la no modo notícia completa.
O box programado para lançar a partir de 7 de setembro desse ano, conta com 31 discos entre filmes e extras, e terá apenas 63.000 cópias espalhadas pelo mundo. Continuem ligados ao Potterish para mais informações.
Qual foi o seu papel específico no departamento de arte de Harry Potter?
Andrew Williamson: Trabalhei como um artista conceitual em todos os filmes, exceto o primeiro. Eu tendia a me especializar em “ambientes” – sets, edifícios e assim por diante, e eu trabalhei em muitas tentativas onde o real objetivo se estendia e acabava no mundo virtual.
Qual a colaboração que você teve com Stuart Craig?
Williamson: Eu tive o grande privilégio de trabalhar muito estreitamente com Stuart. Gosto de pensar que ao longo dos anos me tornei muito bom quando se trata de interpretar suas ideias!
O que faz a sua experiência no departamento de arte de Harry Potter diferente dos outros em que você já trabalhou?
Williamson: Tudo! No inicio eu não tinha ideia que seria algo tão grandioso. Era o meu primeiro trabalho em filmes e eu aprendi e me desenvolvi enquanto a série avançava. Principalmente com as pessoas, embora – ótimas e talentosas.
Ao longo dos anos, quais foram alguns dos seus projetos favoritos, e por quê?
Williamson: Eu gostava de contribuir para o estádio e o campo da Copa Mundial de Quadribol, também o Ministério da Magia, e a caverna em “Enigma do Príncipe”, mas embora eu odeie dizer isso, alguns dos trabalhos mais interessantes foram sobre a destruição de Hogwarts.
Como você conseguiu entrar no projeto conceitual dos filmes?
Williamson: Eu originalmente sou qualificado como arquiteto – eu tinha parado de praticar e me tornei um ilustrador free-lance de arquitetura antes de alguém dar meu nome para o Stuart, que estava à procura de um especialista, então eu meio que cai em suas mãos.
Qual é o seu maior desafio como um artista conceitual?
Williamson: A figura humana.
Poderia explicar as técnicas e materiais utilizados na criação de uma pintura conceitual?
Williamson: Quando comecei, estava pintado os quadros em aquarela e guache. Hoje em dia é tudo digital. Mesmo em um estágio inicial eu geralmente construo um modelo 3D para garantir que a visão seja tão precisa quanto possível, além de ajudar na iluminação. Então faço a pintura digital usando o Photoshop.
O que você está fazendo agora?
Williamson: Eu estou trabalhando para uma empresa de efeitos visuais em Londres, no momento.