Lembrol: Faltam 02 dias para Relíquias da Morte parte 2!
Por Equipe PotterishQuando pela primeira vez tive a oportunidade de virar as páginas de Harry Potter e a Pedra Filosofal, tinha praticamente a mesma idade que o protagonista magricela e de joelhos ossudos.
Li sobre a história do menino bruxo em uma matéria de um jornal que, por sorte, viera parar em minhas mãos. Após muito esforço e doses extras de insistência infantil (pois, de início, meus familiares encararam com um pouco de ceticismo o meu desejo de ler um livro “tão grande”) pude finalmente arranjar um lugar aconchegante em que pudesse passar um bom tempo lendo.
Foi assim que descobri um Mundo completamente novo, mágico, sólido e ao mesmo tempo distante, apenas como um bom universo imaginário ousa ser. E foi nesse Mundo que conheci Harry, Rony e Hermione.
Na época em que o pomo de ouro encerrava apenas uma partida de Quadribol, Snape era apenas um professor malvado e Lorde Voldemort não passava de um pesadelo distante, a amizade daquelas três crianças poderia correr o risco de ser ligeiramente eclipsada pela quantidade de acontecimentos absurdos que movimentavam a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
No entanto, com o passar dos anos, à medida que os três jovens bruxos cresciam e eu, trouxa ávido por suas aventuras, aguardava ansiosamente pelo momento em que poderia ler sobre mais um ano em Hogwarts, ficava claro que a lealdade dos três subjugava qualquer magia já realizada por qualquer bruxo.
Harry, Rony e Hermione aprenderam, juntos, valores importantes, extremamente necessários aos que se opõem à maldade.
Eu cresci com os três e aprendi que, mesmo fora das páginas dos livros que tanto prezava, tais virtudes e descobertas vivenciadas por meus heróis não podem ser esquecidas. Não é só nos Contos de Fada que o amor e a generosidade são capazes de alcançar distâncias apenas ignoradas pelo poder e pela ganância, mudando pessoas, alterando realidades e salvando vidas…
Maurílio Resende do Nascimento, 19 anos – Magé, Rio de Janeiro