Filmes e peças

Emma Watson fala sobre as mensagens de Despereaux

Para promover o filme de animação O Corajoso Ratinho Despereaux, no qual a atriz Emma Watson dublou a personagem Princesa Pea, a jovem de 18 anos concedeu ao New Straits Times Online uma entrevista a respeito da história e seu papel, além de falar sobre a fama e os fãs.

Existem mensagens eternas na história: o perdão, a bravura, o amor. Qual é a mais querida para você?
Há tantas! Eu amei a história de Miggery Sow com a Princesa Pea, onde Migg realmente quer ser uma princesa de verdade, mas ela é uma princesa aos olhos do seu pai no final da história. Adorei a mensagem de que toda garota é uma princesa para aquele que a ama, seja ele o seu namorado, irmão, figura paterna, etc. Acho que isso foi realmente meigo.

“O Corajoso Ratinho Despereaux” e “Dançando Para a Vida” são os dois únicos projetos não-Harry Potter nos quais você trabalhou. Como se sentiu?
Foi muito bom falar sobre e trabalhar em outra coisa. Foi legal fazer um filme de animação, porque eu não tinha nenhum feito antes. Acho que Harry Potter tem sido uma enorme parte da minha vida. Eu sinto que sou parte da história e que a história é parte de mim.

O DVD de “Despereaux” será lançado no dia 7 de abril nos Estados Unidos, e 20 do mesmo mês no Reino Unido. A arte da capa pode ser vista através desse link.

A entrevista pode ser lida na íntegra em notícia completa!

EMMA WATSON
O símbolo de um conto de fadas moderno

The New Straits Times Online
16 de março de 2009
Tradução: Daniel Mählmann

A atriz britânica Emma Watson progride de sua bela bruxa do renomado Harry Potter para a doce princesa.

CONHECIDA por seu papel como Hermione nos filmes Harry Potter, Emma Watson, de 18 anos, emprestou sua doce voz como Princesa Pea para o seu primeiro filme de animação, “O Corajoso Ratinho Despereaux”, atualmente exibido nos cinemas nacionais.

O filme, baseado em um popular livro infantil de Kate DiCamillo (Because of Winn Dixie), conta a história sobre um ratinho chamado Despereaux Tilling, que nasce com orelhas enormes.

Um conto inspirador de bravura, redenção, amor, o bem, o mal e o poder dos sonhos, é dirigido por Rob Stevenhagen e Sam Fell, com base no roteiro do seu produtor Gary Ross, que foi atraído para o tema do livro sobre humanidade.

Abaixo está uma entrevista com Watson, cortesia da United International Pictures.

Foi Despereaux em si que a atraiu ao filme, ou foi a idéia de trabalhar no seu primeiro filme de animação?
Eu realmente amei o roteiro e a história. Gostei especialmente das fortes mensagens de moral nessa história particular. Além disso, o elenco é incrível, já que possui tantos atores talentosos. Eu sou tão sortuda por estar envolvida nessa produção.

Você pode descrever a sua personagem no filme, Princesa Pea?
Princesa Pea é a filha do rei. Ela está muito solitária e desesperada porque a sua mãe acaba de morrer. Despereaux vem para animá-la e se torna seu amigo.

De uma bela bruxa, Hermione, para a doce Princesa Pea, você é o símbolo de um conto de fadas moderno. É difícil prosseguir com ele?
Sim, é difícil. Entretanto, penso que é o sonho de qualquer garota interpretar uma princesa. É incrível. Posso tirar esse da minha lista (risos).

A Princesa Pea é uma princesa de conto de fadas, mas também uma adolescente. O que você traz à personagem de suas experiências como uma adolescente?
Bem, como uma adolescente, você muitas vezes se sente muito restrita em fazer as coisas. Seus pais e outras pessoas numa posição de autoridade por vezes limitam o que você pode fazer. Isso é especialmente importante para mim.

“O Corajoso Ratinho Despereaux” e “Dançando Para a Vida” são os dois únicos projetos não-Harry Potter nos quais você trabalhou. Como se sentiu?
Foi muito bom falar sobre e trabalhar em outra coisa. Foi legal fazer um filme de animação, porque eu não tinha nenhum feito antes.

Acho que Harry Potter tem sido uma enorme parte da minha vida. Eu sinto que sou parte da história e que a história é parte de mim.

Você gostaria de continuar trabalhando em filmes de animação?
Sim, mas acho que gostaria de seguir em frente. Eu adoraria fazer outro filme de animação, mas sinto que seria difícil ficar tão apaixonada por um filme como fiquei com Despereaux. Despereaux tem um estilo de animação lindo que é muito único e rico. É bastante detalhado e deslumbrante.

Existem mensagens eternas na história: o perdão, a bravura, o amor. Qual é a mais querida para você?
Há tantas! Eu amei a história de Miggery Sow com a Princesa Pea, onde Migg realmente quer ser uma princesa de verdade, mas ela é uma princesa aos olhos do seu pai no final da história.

Adorei a mensagem de que toda garota é uma princesa para aquele que a ama, seja ele o seu namorado, irmão, figura paterna, etc. Acho que isso foi realmente meigo.

Como foi trabalhar com Sigourney Weaver, Dustin Hoffman e Matthew Broderick?
Eu estava estupefata quando compareci à conferência de imprensa com Matthew Broderick à minha esquerda, e Dustin Hoffman e Sigourney Weaver à minha direita. Estava em admiração!

Diria que ter a oportunidade de estar cercada por esses talentos é algo com o qual você sonha como uma criança. Como uma atriz, é maravilhoso estar na presença de um elenco de tal prestígio e tão bem estabelecido.

Em 2003, na homenagem do BAFTA à Julie Walters, você disse: “É completamente surreal ser famosa”. Cinco anos depois, isso continua sendo a mesma coisa?
Sim, continua. Sinto que estou mais acostumada com a fama do que eu estava no passado, mas ainda é uma experiência peculiar.

Como é que os atores e atrizes britânicos jovens conseguem manter a cabeça em ordem, enquanto aqueles de Hollywood parecem lutar com a pressão que a fama traz?
Acho que há atitudes diferentes na profissão.

Na Inglaterra, os atores não são colocados em um pedestal tanto quanto eles são em Hollywood, o que parece ajudar.

Londres tem uma indústria cinematográfica muito menor, enquanto que em Los Angeles ela é maciça. Los Angeles é totalmente dedicada ao cinema, e é muito mais promovida.

A pressão da fama é algo muito difícil de se lidar, e entendo como é para muitas estrelas ter de lidar com a pressão que muitas vezes a fama traz.

Eu simpatizo com eles, porque a atuação pode trazer com ela intromissão na sua vida privada. A curiosidade chega a um ponto onde se torna tão intensa que pode ser esmagadora.

Por exemplo, com Harry Potter, parecia que a qualquer lugar que eu fosse, as pessoas me reconheceriam. Acho que tudo isso é algo que vem com ser uma atriz ou um ator. No entanto, não acho que é não tão ruim na Inglaterra quanto é em Los Angeles.

O que você acha que você significa para seus fãs? E o que você gostaria de representar para eles?
Eu trago à vida uma personagem ficcional muito amada, e, portanto, os fãs têm muito carinho pelas histórias e os personagens.

Felizmente, meus fãs também tem esse tipo de afeto por mim. Espero que eles me respeitem como uma atriz e que eles achem que eu trabalho duro e faço meu trabalho bem.

Você se descreveu como “um pouco de uma feminista”. O que você quer dizer, exatamente?
Eu sinto que este termo é um pouco limitado. No entanto, sou bastante competitiva e determinada. Diria que sou uma pessoa muito motivada.

O que você vai levar com você depois da sua experiência de trabalhar em Despereaux?
Eu amei as mensagens de moral nele, e aprendi muito ao trabalhar com ele. Tenho trabalhado com algumas pessoas incríveis. Em geral, tem sido uma experiência positiva.