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POTTERMORE: Animando o Conto dos Três Irmãos

Demos uma pausa na publicação das traduções dos artigos do Pottermore, mas as nossas equipe de tradução e transcrição não pararam de trabalhar e agora está na hora de voltarmos com os textos! O que acham de iniciarmos 2016 com um texto sobre como o Conto dos Três Irmãos, de “Os Contos de Beedle, o Bardo“, ganhou vida em “Relíquias da Morte – Parte I“?

“Nós estávamos muito preocupados que a atitude do personagem pudesse ser lida por sua pose. As silhuetas nos permitiram brincar com uma certa teatralidade. As mãos falam muito – as mãos da Morte são quase tão expressivas quanto seu rosto”.

A tradução na íntegra pode ser conferida no modo notícia completa e, para conferir outros artigos, acesse este link.

Por trás dos cenas: animando o Conto dos Três Irmãos


Traduzido por: Carolina Portela em 13/11/2015.
Revisado por: Lucas Souza em 13/11/2015.

O conto de como as Relíquias da Morte vieram ao mundo é a chave do enredo da sétima história – mas o problema era, como mostrar uma história dentro de outra?

Extraído de “Harry Potter – A Magia do Cinema”

POTTERMORE: Animando o Conto dos Três Irmãos

Foi crucial para a jornada de Harry em “As Relíquias da Morte” que ele descobrisse sobre essas relíquias. No livro de J.K. Rowling, a informação foi revelada por uma história lida em “Os Contos de Beedle, o Bardo”, um livro herdado por Hermione de Dumbledore.

O diretor David Yates, o produtor de design Stuart Craig, o diretor do conto Ben Hibbon e Dale Newton, supervisor de sequência da Framestore (o maior estúdio de efeitos visuais da Europa, que animou os hipogrifos, centauros e elfos domésticos, entre muitos outros aspectos importantes dos filmes de “Harry Potter”), decidiram produzir a história em uma sequência animada separada, colaborando para achar os elementos certos para contar esse conto similar a uma fábula.

“Sabíamos que seria estilizado e contado de maneira bem gráfica”, Newton disse em uma entrevista para o site fxguice.com, “mas não exatamente como. Então os produtores sugeriram criar algo semelhante ao trabalho de Lotte Reiniger. A partir disso conseguimos certa simplicidade e ingenuidade”.

Reiniger foi uma animadora nascida na Alemanha, que trabalhou entre 1930 e 1950 fazendo curtas-metragens baseados em contos de fadas e histórias clássicas. Suas animações se destacavam pelo uso de silhuetas de papel cortado e movimentos líricos e elásticos.

Como também havia se inspirado em jogos de sombra asiáticos, Hibbon propôs os dois estilos. Funcionou. O toque final foi colocar um papel de textura granulada e tons sépia por cima e atrás das figuras animadas.

“Quando desenhamos os personagens, propositalmente tentamos desenhar fantoches. Queríamos sentir que estávamos assistindo a um show de fantoches inteligente e não a uma animação tradicional”, explicou Newton em uma entrevista para o Animation World Network. “Nós estávamos muito preocupados que a atitude do personagem pudesse ser lida por sua pose. As silhuetas nos permitiram brincar com uma certa teatralidade. As mãos falam muito – as mãos da Morte são quase tão expressivas quanto seu rosto”.