Lembrol: Faltam 43 dias para Relíquias da Morte parte 2!
Por Equipe Potterish— Tem uma, a Maldição Cruciatus – disse Neville, numa voz fraca, mas clara.
Moody olhou Neville com muita atenção, desta vez com os dois olhos.
— O seu nome é Longbottom? – perguntou ele, o olho mágico girando para verificar a folha de chamada.
Neville confirmou, nervoso, com a cabeça, mas o professor não fez outras perguntas. Tornando a voltar sua atenção à classe, ele meteu a mão no frasco mais uma vez, apanhou outra aranha e colocou-a no tampo da escrivaninha, onde o inseto permaneceu imóvel, aparentemente demasiado assustado para se mexer.
— A Maldição Cruciatus – começou Moody – começou Moody. — Preciso de uma maior para lhes dar uma idéia – disse ele, apontando a varinha para a aranha. — Engorgio!
A aranha inchou. Estava agora maior do que uma tarântula. Abandonando todo o fingimento, Rony empurrou a cadeira para trás, o mais longe que pôde da escrivaninha de Moody.
O professor tornou a erguer a varinha, apontou-a para a aranha e murmurou:
— Crucio!
Na mesma hora, as pernas da aranha se dobraram sob o corpo, ela virou de barriga para cima e começou a se contorcer horrivelmente, balançando de um lado para o outro. Não emitia som algum. mas Harry teve certeza de que, se tivesse voz, estaria berrando. Moody não afastou a varinha e a aranha começou a estremecer e a se debater violentamente…
— Pare! – gritou Hermione com a voz aguda.
Harry olhou para a amiga. Ela estava com os olhos postos não na aranha, mas em Neville, e Harry, ao seguir a direção do seu olhar, viu que as mãos do garoto se agarravam à carteira diante dele, os nós nos dedos brancos, seus olhos arregalados e horrorizados.
Harry Potter e o Cálice de Fogo
Capítulo Catorze – As Maldições Imperdoáveis, páginas 172 e 173