Lembrol: Faltam 32 dias para Relíquias da Morte parte 2!
Por Otavio BergaminiNo início do banquete de abertura do ano letivo, Harry tivera a impressão de que o Prof. Snape não gostava dele. No final da primeira aula de Poções, ele viu que se enganara. Não era bem que Snape não gostava de Harry – ele o odiava.
[…]
Snape, como Flitwick, começou a aula fazendo a chamada e, como Flitwick, ele parou no nome de Harry.
– Ah, sim – disse baixinho. – Harry Potter. A nossa nova celebridade.
Draco Malfoy e seus amigos Crabbe e Goyle deram risadinhas escondendo a boca com as mãos. Snape terminou a chamada e encarou a classe. Seus olhos eram negros como os de Hagrid, mas não tinham o calor dos de Hagrid. Eram frios e vazios e lembravam túneis escuros.
[…]
– Potter! – disse Snape de repente. – O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?
– Não sei, senhor – disse Harry.
A boca de Snape se contorceu num riso de desdém.
– Tsk, tsk, a fama pelo visto não é tudo.
E não deu atenção a mão de Hermione.
– Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar? […]
– Não sei, senhor.
– Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Potter? […]
Snape continuava a desprezar a mão trêmula de Hermione.
– Qual a diferença, Potter, entre acônito licoctono e acônito lapelo?
Ao ouvir isso, Hermione se levantou, a mão esticada em direção ao teto da masmorra.
– Não sei – disse Harry em voz baixa. – Mas acho que Hermione sabe, por que o senhor não pergunta a ela?
Alguns garotos riram; os olhos de Harry encontraram os de Simas e este deu uma piscadela. Snape, porém, não gostou.
[…]
– E vou descontar um ponto da Grifinória por sua impertinência, Potter.
{Harry Potter e a Pedra Filosofal]
Capítulo Oito – O mestre das poções, páginas 121, 122 e 123