Lembrol: Faltam 63 dias para Relíquias da Morte parte 2!
Por Equipe PotterishHarry correu para apanhar a carta, mas Petúnia chegou primeiro.
– A senhora pode abrir, se quiser, mas de qualquer maneira eu vou ouvir o que a carta diz. É um berrador.
– Largue isso, Petúnia! – rugiu o tio. – Não toque, pode ser perigoso.
– Está endereçada a mim – disse ela com a voz trêmula. – Está endereçada a mim, Válter, olhe! Sra. Petúnia Dursley, rua dos Alfeneiros, Número Quatro, Cozinha…
Ela prendeu a respiração, horrorizada. O envelope vermelho começara a fumegar.
– Abre! – apressou-a Harry. – Acaba logo com isso! O envelope vai se abrir mesmo.
– Não.
A mão de tia Petúnia tremia. Ela olhava a esmo pela cozinha como se procurasse uma saída para fugir, mas tarde demais – o envelope pegou fogo. Com um grito, tia Petúnia largou-o no chão.
Uma voz horrível saiu da carta em chamas e ecoou pelo aposento fechado.
– Lembre-se da última, Petúnia.
Petúnia pareceu que ia desmaiar. Afundou na cadeira ao lado de Duda, o rosto nas mãos. A carta se consumiu silenciosamente e só restaram cinzas.
– Que foi isso? – perguntou tio Válter rouco. – Quê… eu não… Petúnia?
Tia Petúnia não respondeu, Duda olhou abobado para a mãe, boquiaberto. O silêncio parecia subir em espirais. Harry bservou a tia, atônito, sua cabeça latejando tanto que parecia que ia explodir.
– Petúnia, querida? – chamou tio Válter timidamente. – Petúnia?
Ela ergueu a cabeça. Ainda tremia. Engoliu em seco.
– O garoto… o garoto terá de ficar, Válter – disse ela com a voz fraca.
– Q-quê?
– Ele fica – disse Petúnia sem olhar para Harry. Pôs-se de pé.
Harry Potter e a Ordem da Fênix
Capítulo Dois – Uma revoada de corujas, páginas 37 e 38