Lembrol: Faltam 83 dias para Relíquias da Morte parte 2!
Por Equipe PotterishA professora McGonagall voltou sua atenção para Harry, Rony e Hermione.
— Que aconteceu quando Cátia tocou o colar?
— Ela subiu no ar – respondeu Harry, antes que os outros dois pudessem falar. — E então começou a berrar e perdeu os sentidos. Professora, posso ver o professor Dumbledore, por favor?
— O diretor estará ausente até segunda-feira, Potter – informou ela, parecendo surpresa.
— Fora? – repetiu ele com raiva.
— É, Potter, fora! – enfatizou a professora com sarcasmo. — Mas qualquer coisa que você tenha a dizer sobre este horrível incidente certamente poderá ser dito a mim!
Por uma fração de segundo, Harry hesitou. A professora McGonagall não inspirava confidências; embora Dumbledore fosse, sob muitos aspectos, assustador, parecia menos inclinado a desprezar uma teoria, por mais mirabolante que fosse. Mas era uma questão de vida ou morte, e não era hora de se preocupar que risse dele.
— Acho que Draco Malfoy deu aquele colar à Cátia, professora.
(…)
— Potter, eu agradeço ter me contado isso, mas não podemos acusar Malfoy simplesmente porque ele visitou a loja onde o colar poderia ser comprado. Isto provavelmente se aplicaria a centenas de pessoas…
— … foi o que eu falei – murmurou Rony.
— … e, seja como for, este ano implantamos medidas de segurança rigorosas na escola, não creio que o colar pudesse ter entrado sem o nosso conhecimento…
— … mas…
— … e além disso – disse a professora McGonagall com um ar inabalável -, o sr. Malfoy não esteve em Hogsmeade hoje.
Harry olhou-a boquiaberto e menos seguro.
— Como é que a senhora sabe, professora?
— Porque ele estava cumprindo uma detenção comigo. É a segunda vez seguida que não termina os deveres de casa. Portanto, obrigado por ter me contado suas suspeitas, Potter – concluiu passando decidida pelos três -, mas preciso ir à ala hospitalar me informar sobre Cátia Bell. Bom-dia para todos.
Ela segurou aberta a porta da sala. Os garotos não tiveram escolha senão sair calados.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Capítulo Doze – Pratas e opalas, páginas 199, 200 e 201