Potterish

Gambon fala sobre Dumbledore e seu trabalho com Cuarón

Com a montagem da peça Krapp’s Last Tape de Samuel Beckett em progresso, a estrela da “peça de um homem só”, Michael Gambon, falou um pouco sobre sua vida, sobre seu trabalho nos palcos e no cinema e claro, sobre seu trabalho como o diretor de Hogwarts na série Potter. [meio-2] No meio da longa entrevista concedida ao The Arts Desk, Michael comentou sobre sua reação quando descobriu que Dumbledore morreria no fim de Enigma do Príncipe, e sobre a reação do diretor de Prisioneiro de Azkaban, Alfonso Cuarón à sua atuação quando ele estava para iniciar seu papel.

Confiram o trecho da entrevista em que ele fala sobre seu trabalho em Harry Potter em notícia completa.

Michael Gambon fala sobre seu trabalho em Harry Potter
The Arts Desk
27 de Setembro de 2010
Tradução: Fernando Abreu

Harry Potter é uma sentença para a vida toda?
Não, eu gosto de Harry Potter. Eu morri no sexto filme.

Como você descobriu que havia morrido?
Acho que li no jornal. Li que havia morrido. Foi um choque muito grande. Eu pensei, Jesus Cristo.

Você leu os livros?
Só li os roteiros. Sei que os outros leram o livro todo, mas assim você descobre o que ficou de fora no filme e muitos dos atores ficam chateados em saber que sua participação ficou um pouco menor.

Quanto você teve que herdar da atuação de Richard Harris?
Ninguém nunca falou comigo sobre isso. Nem uma palavra. No meu primeiro filme, que foi dirigido por Alfonso Cuarón, eu entrei lá e eu sou naturalmente irlandês e meu sotaque é irlandês, eu falo irlandês com meus pais, e eu coloquei um pequeno toque da Faculdade de Dublin. E deu certo. Eu fiz isso e Alfonso disse: “Que sotaque é esse?” e eu falei: “Irlandês”. Ele falou então que tudo bem e ninguém nunca mencionou isso. Acho que fiquei um Dumbledore um pouco mais rústico, mais leve. Um pouco mais etéreo.

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