Filmes e peças ︎◆ O Enigma do Príncipe

EdP: Tom Felton, produtores e possível mudança no roteiro

Diante dessa aparente calmaria de notícias do filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe, a revista Movie Magic virou uma verdadeira mina de ouro para os fãs. Hoje foram revelados outros scans, a maioria mostra a entrevista com Tom Felton, na qual ele fala sobre Draco.

Há razões para Draco ser como ele é”, Tom explica. “Ele viu tantas coisas e foi educado com tantas idéias erradas do seu pai, Lúcio, e é claro, ele adora seu pai. Ele quer ser como o pai, imitá-lo de todas as maneiras. Mas seu pai esteve envolvido no círculo maligno de Voldemort por muitos anos, portanto, não é incomum que Draco queira seguir esse caminho também. Tudo é para agradar seu pai.

Já em outra página, a revista trouxe explicações sobre novos personagens e criaturas do filme, incluindo uma descrição do lobisomem Greyback com uma novidade inesperada. Por se tratar de uma possível mudança no roteiro, decidimos colocá-la no modo notícia completa.

Também na extensão vocês podem conferir a tradução da entrevista com Tom e outra com os produtores David Heyman e David Barron, retiradas da mesma revista.

HARRY POTTER E O ENGIMA DO PRÍNCIPE
Alteração da história

Movie Magic
09 de julho de 2008

“Fenrir ataca Harry, mas Harry (ou alguém invisível) o petrifica à tempo. Mas o pai de Rony não é tão sortudo – Fenrir atinge seu rosto e quase o mata.”

Como sabemos, a atriz Clémence Poésy não foi escalada para o sexto filme, de forma que Fleur não qualquer aparição. Dessa forma, o roteirista pode ter decidido fazer com que o Arthur Weasley fosse atacado por um lobisomem ao invés de Gui. No entanto, isso deve ser considerado um rumor!

EdP: Tom Felton, produtores e possível mudança no roteiro

HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
Entrevista com Tom Felton

Movie Magic
09 de julho de 2008

Para cada herói, é preciso ter um vilão a combater, e Harry Potter certamente teve uma longa lista de personagens cruéis com quem lutar. Naturalmente, o seu maior inimigo é Lord Voldemort, mas em todos os últimos cinco filmes de Harry Potter, o jovem Harry vem lutando com uma ameaça muito mais próxima de sua própria idade – Draco Malfoy.

O jovem ator que trouxe Draco Malfoy à vida, Tom Felton, está longe de ser o vilão que alguém poderia ser. Mas em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Draco Malfoy vai mais longe do que ele jamais foi em sua jornada para destruir Harry. E embora o Tom seja praticamente o jovem mais agradável do mundo, ele não pode evitar um sorriso quando pensa sobre o seu papel em Enigma do Príncipe, e o quão mau ele vai estar nele!

Interpretando Draco!
De acordo com os romances de JK Rowling, Draco Malfoy é tudo que Harry Potter não é – ele é cúmplice e cruel, e é capaz de fazer o que for preciso para conseguir o que quer, que é chegar ao topo de Harry. “Quando as pessoas me encontram na rua, especialmente os jovens e as crianças pequenas, elas correm para longe de mim!” diz Tom. “De verdade, as crianças pequenas se protegem por trás das pernas de alguém para me evitar. Elas realmente têm medo do Draco quando o conhecem. Acho que eu deveria lidar com isso, mas quando eu era mais novo, no início dos filmes, isso realmente feria meus sentimentos.”

Nos livros e filmes, Draco é mostrado apenas como uma criança acostumada a conseguir tudo o que quer, e está sempre fazendo piada daqueles que ele percebe como sendo fracos. Ele também faz piada dos Trouxas, e é sempre visto na companhia de Crabbe e Goyle, seus amigos e guarda-costas. Seu primeiro nome, Draco, significa grande serpente ou dragão em latim, e seu sobrenome significa “má fé” em francês, então você pode dizer que Rowling não escreveu sobre o menino mais agradável do mundo.

Nos primeiros cinco filmes, Draco agiu como um vilão em pouca duração, lamentando e reclamando constantemente para questionar Harry, Hermione e Rony. Mas em Enigma do Príncipe, Draco fica ainda mais envolvido nas Artes das Trevas quando ele aceita um trabalho vindo de Lord Voldemort – matar Alvo Dumbledore. Para Draco, a aposta é alta – se ele falhar a missão, sabe que Voldemort matará toda sua família. Para protegê-lo de Voldemort, a mãe de Draco, Narcisa, secretamente planeja com Snape manter seu filho fora do caminho perigoso.

Embora muitas pessoas tenham boas razões para ter medo de Draco, Tom acredita que ele é bastante fácil de entender. “Há razões para Draco ser como ele é”, Tom explica. “Ele viu tantas coisas e foi educado com tantas idéias erradas do seu pai, Lúcio, e é claro, ele adora seu pai. Ele quer ser como o pai, imitá-lo de todas as maneiras. Mas seu pai esteve envolvido no círculo maligno de Voldemort por muitos anos, portanto, não é incomum que Draco queira seguir esse caminho também. Tudo é para agradar seu pai.”

De Surray, Inglaterra, para a telona!
Tom nasceu em 22 de setembro, 1987, em Surray, Inglaterra, e gostava de atuar em teatros e frequentar aulas de drama desde muito cedo. Foi em uma dessas aulas de drama que um amigo o convenceu que ele era bom o suficiente para atuar profissionalmente, e o encorajou a obter um agente. Ele apareceu em vários comerciais que foram filmados nos Estados Unidos, quando ele ganhou o papel de Peagreen Clock em “The Borrowers” – um papel que exigiu que ele colorisse seu cabelo para vermelho e cacheá-lo permanentemente! Aos 13, ele estrelou como Louis Leonowens, o filho da personagem de Jodie Foster em “Anna And The King”. Então veio a audição para o primeiro filme Harry Potter, e Tom tentou para vários papéis, incluindo o papel de Harry. Mas o diretor Chris Columbus viu Tom como o malvado Draco, e uma vez que Tom tingiu seu cabelo para loiro e o alisou novamente, Chris soube que ele havia encontrado o vilão perfeito. “Não foi tão difícil interpretar um personagem tão irritado”, conta Tom. “Eu só pensava nas vezes que meus irmãos me chateavam, e eu lembro como me sentia. Então eu usei esse sentimento para interpretar Draco, que estava irritado desse jeito o tempo todo.”

Apesar das tendências más de Draco, ele rapidamente se tornou um dos favoritos dos fãs, e então ele apareceu em público para dar autógrafos, devotos vieram de todo o mundo para obter sua assinatura. “Muitas pessoas achavam que eu seria como Draco,” ele lembra. “Acho que elas ficaram surpresos ao descobrir que eu era legal.”

Hail ao Príncipe!
Quando as filmagens para Enigma do Príncipe começaram, Tom ficou entusuasmado em se reunir com seus amigos de HP e satisfeito de estar de volta às suas vestes da Sonserina como Draco. Ele também ficou feliz em ver que o papel de Draco, que tinha crescido no romance, iria ser maior na tela também, e ele acha que os fãs radicais de Harry Potter vão ficar realmente animados com essa sexta aventura. “Eu li o roteiro e o livro, e parece que quase tudo do livro foi feito no filme”, ele admite, apesar do roteiro ter estado em intensamente protegido. “Eu acho que os fãs que verdadeiramente amam o livro vão ficar satisfeitos com a maneira que esse filme se desenrola. E eu fiquei muito feliz, é claro, porque no passado eu achava que meu papel era maior, e então era cortado e eu ficava desapontado. Dessa vez, eu realmente tenho uma quantidade substancial de trabalho para fazer, e Draco está exatamente no meio da batalha entre Harry e Voldemort.”

Ele também pensa que os fãs vão ficar impressionados com os novos uniformes de Quadribol que foram criados para o time da Sonserina. “No último filme não houve Quadribol, mas nesse filme ele está de volta”, diz ele com um sorriso. “E os trajes da Sonserina são brilhantes. Eles tem uma aparência muito intimidadora, muito apropriada para nós.”

EdP: Tom Felton, produtores e possível mudança no roteiro

HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
Entrevista com David Heyman e David Barron

Movie Magic
09 de julho de 2008
Tradução: Daniel Mählmann
Revisão: Renata Grando

Ao longo da criação dos filmes da série Harry Potter, tem havido rumores de que alguns densos romances de JK Rowling poderiam ser divididos em dois filmes para verdadeiramente capturá-los na adaptação. Isso foi particularmente verdadeiro com o quarto filme, o Cálice de Fogo, mas no final foi decidido mantê-lo numa única película na série. Mas agora o sétimo livro, as Relíquias da Morte, vai realmente ser dividido na parte um e parte dois, e lançada com um ano de intervalo entre si começando em novembro de 2010.

“Vai ser um pouco mais longo entre o lançamento de Enigma do Príncipe e o de Relíquias da Morte – Parte 1”, admite o produtor David Heyman, “no sentido de que será um intervalo de dois anos em vez do habitual um ano e meio. Essa nossa demora para a estréia se deve ao fato que estaremos filmando ambas as partes 1 e 2 simultaneamente. O período de filmagens será mais longo, assim a pós-produção irá começar mais tarde.”

Apesar do fato de neste momento Harry Potter ser uma máquina cinematográfica bem lubrificada, David Heyman concorda que a divisão de Relíquias da Morte apresenta alguns desafios únicos. “Você obviamente precisa encontrar o momento certo para o final no meio do livro”, ele diz. “Cada um tem de ser uma unidade independente. Cada filme até então tem sido diferente do que o precederam, então nós precisamos fazer isso com Relíquias da Morte Parte 1 e Parte 2. Existe o desafio de fazer dois filmes separados que você quer que tenham uma identidade própria enquanto você os filma ao mesmo tempo. Dito isso, o que é empolgante, o que funciona ao nosso favor, é que temos um sentimento muito claro do que os dois filmes são e o que a temática íntima de cada parte é, o que por si só irá proporcionar uma natureza distinta para cada um deles.

O produtor David Barron concorda, “É fundamental que eles pareçam distintos, apesar de que você nunca será capaz de separá-los totalmente, no sentido que a Parte 1 é o começo do fim e a Parte 2 é o final do fim, mesmo que estilisticamente eles devam parecer como dois filmes muito diferentes. Se você olhar para as paisagens que eles provavelmente vão ocupar – digo “provavelmente” porque nós ainda não temos os roteiros graças à greve dos roteiristas -, eles serão diferentes. Pense na primeira parte do livro. Eles não chegam à Hogwarts até o final da trama da primeira parte. Em alguns aspectos, a primeira parte do livro parece como um filme de estrada. Eles são saqueados e perturbados e estão tentando viajar e se esconder no mundo trouxa com apenas a frágil defesa de encantamentos para mantê-los fora do alcance dos inimigos. Isso, por si só, é um sentimento muito diferente de tudo o que tivemos antes.”

Uma das coisas que Heyman está mais ansioso para fazer é filmar do clímax da saga – a batalha final entre Harry e Voldemort – na qual toda a série tem se edificado.

“O que eu acho que Jo Rowling fez tão brilhantemente é que não é um clímax cheio de ação”, ele diz. “Ela realmente vem do melhor local, que é da emoção do personagem. Eu acho que foi aí onde Jo realmente foi bem sucedida de forma brilhante no sétimo livro. Existe toda aquela seqüência com as figuras do passado de Harry, aqueles que já morreram nas mãos de Voldemort, que estão de pé ao lado dele enquanto ele se prepara. É simplesmente lindo. Acho que essa é a força desses filmes e livros – por toda a magia, fantasia e efeitos visuais, a coisa com a qual as pessoas realmente se conectam são as personagens.”

Uma diferença interessante entre essa história de duas partes e os filmes que a precederam é o fato que normalmente o elenco ganha algum tempo entre os filmes, permitindo-lhes um pouco de distância durante a qual o elenco pode evoluir como pessoas e, por sua vez, trazer algo novo para o próximo filme. Essa evolução precisará ser inventada?

“Isso é realmente um desafio”, observa Barron, “mas, por outro lado, para contrariar esses argumentos, o fato que eles são capazes de começar no início e a trabalhar seus caminhos até o fim e desenvolver seus personagens ao longo do caminho também é útil para eles. E ter a continuidade de trabalhar com David Yates, porque ele é tão inteligente e atento a eles que eles todos sentem (da maneira mais legal possível) o mais impulsionados possível, os resultados disso aparecem na tela.”

Heyman acrescenta, “Não me parece que a evolução tem que ser inventada, porque agora eles podem traçar diferentes partes dos seus personagens em diferentes momentos. Eles agora estão em uma idade em que tiveram uma grande variedade de experiências e que podemos atrair para seus personagens. Eu sinto muita confiança em que ambas as partes serão capazes de passar essas coisas diferentes. É tudo sobre aspectos diferentes de crescimento e está tudo no livro. É sobre crença e acreditar em si mesmo, e preparar para vencer Voldemort. Vai ser ótimo, e eu mal posso esperar para realmente começar a mexer nisso.”