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Coluna conjunta: O que você tem de Corvinal?

Para finalizar as colunas conjuntas em homenagem às Casas, agora é a vez da Corvinal! A Casa do Prof. Flitwick, Cho Chang e Luna Lovegood é a homenageada da semana do Ish e fecha os textos dos colunistas.

Você com certeza já se imaginou parte de Hogwarts. Mas o que você tem de Corvinal? Os nossos colunistas têm muito. Para saber quanto, basta ler a coluna conjunta!

Por Amanda Guidorzi

O lema da Corvinal e bastante sugestivo: “Inteligência sem medida é o maior tesouro do homem”. Assim, a Casa abriga as mentes mais brilhantes de Hogwarts; nossa querida Hermione possui massa cinzenta de altíssimo nível, e quase foi escolhida corvina.

Nós leitores, somos um pouco corvinos por possuirmos o dom de imaginar mundos e embarcarmos em histórias fantásticas, usando nossas mentes para a criação e visualização. Todos temos um pouquinho de Corvinal em nós, independentemente de nossa verdadeira Casa.

Por Brunna Cassalles

Uma vida em meio a livros, sempre em busca de conhecimento e em tentativa de se aperfeiçoar como pessoa. Essa poderia ser a descrição de qualquer um de nós, potterheads e, por provável consequência, leitores vorazes. Aqui, entretanto, me refiro aos membros da Casa de Hogwarts onde a sabedoria e a inteligência têm seu valor exaltado.

A velha e sábia Corvinal e sua infinita consciência sobre a importância da liberdade de espírito estão diretamente ligados às dúvidas, anseios e crenças que guardamos em nosso âmago. O ser humano nasce dotado de crescer querendo respostas para suas perguntas, saídas para seus dilemas, e nunca deixam de desejar a verdade por trás de suas percepções. É uma curiosidade natural, muito difícil de se deixar de ter e mais difícil ainda de ser saciada. Alguns a deixam de lado, é verdade, mas felizmente há uma ávida parcela que encontra nas fontes de informação mais confiáveis um paraíso particular na busca pelo conhecimento. Esses indivíduos bem aventurados se maravilham com as descobertas que uma boa pesquisa ou a introdução à uma nova história pode proporcionar.

Como não se reconhecer naqueles que através dos livros encontram a si mesmos? O autoconhecimento impulsiona uma melhor compreensão sobre o universo que nos cerca, e adquirir esse entendimento é uma das coisas mais recompensadoras que a leitura proporciona. Ainda sim é impossível obter todas as respostas. E o verdadeiro aluno da Corvinal sabe disso: A sabedoria está em continua buscando soluções para suas perguntas – E a melhor parte é que está ao alcance para todos que quiserem enxergar essa verdade.

Por Bruno Barros

A minha avó sempre me disse que sou lindo, e vocês sabem que tudo aquilo que avó diz é a mais pura verdade. Foi em uma destas vezes, que a minha querida avó me dizia o quão bonito eu sou, percebi que tenho essa característica para ser da casa onde os alunos não são somente lindos, mas inteligentes também, que, aliás, é mais uma das minhas setecentas qualidades, logo atrás da humildade, claro.

Brincadeiras à parte, passei pelo menos uns dois anos pensando e agindo como um Corvinal, devido a estas e outras características que estão presentes nos alunos desta casa e provavelmente em muitos outros indivíduos. Corvinos prezam o conhecimento e o usam frequentemente, se não o usarem são obrigados a dormir na escada até que um gênio apareça para responder à pergunta da águia na porta de sua casa. Apesar de todas as minhas características de um Corvinal, meu coração pertence à Sonserina, mas isso não isenta, nem a mim nem a ninguém que possua tais características, de se identificarem com outras casas. Ninguém é tão específico o suficiente que possa ser exclusivo de um único grupo.

Por Bruno Contesini

O que há de corvino neste “jovem” autor que vos escreve? Seria muito cômodo decretar a inteligência como elo, mas isso seria o mesmo que demostrar com clareza exatamente o oposto, isso porque, ser inteligente não é sinônimo de acumular invejáveis credenciais acadêmicas, mas acima de tudo, é ter humildade!

Temos também que ter muito cuidado para não confundirmos humildade e subserviência! O subserviente não costuma ter capacidade de argumentação, ele simplesmente aceita o que lhe é dito, sem dar-se conta de que pode aprimorá-lo, em contra partida, o humilde argumenta, porque sabe que tanto ele quanto o outro têm muito a aprender, que ele e o outro podem aprender muitas coisas juntos, mas sabe também, e principalmente, que ele e o outro jamais saberão tudo o que pode ser sabido! Este é, na humilde opinião deste autor, o eixo corvino que todos devemos preservar, a inteligência amparada na humildade!

Por Débora Jacintho

“Parabéns por se tornar um membro da mais inteligente, mais bizarra e mais interessante casa de Hogwarts”. Sempre achei Corvinal a casa mais intrigante e interessante de Hogwarts. Seus membros exalam sabedoria e sede de conhecimento, além de serem os mais criativos. É a casa dos que têm a “mente sempre alerta”. Fui selecionada para a Corvinal no Pottermore com orgulho, e uma de suas principais características com a qual me identifico é a liberdade para a busca do saber. Para o conhecimento, não existem fronteiras ou limitações, o mundo é vasto e está ao seu alcance, seja através de um livro ou da própria imaginação e percepção. Os seus membros são criativos e curiosos – estão sempre em busca de coisas novas para aprender. Luna Lovegood ilustra bem a leveza da mente dos corvinais, essa natureza imaginativa e, ao mesmo tempo, investigativa. Investigar o conhecimento e buscar a sabedoria.

Além disso, os corvinais são abertos e receptivos para qualquer um que compartilhe desse mesmo amor ao conhecimento. E também é conhecida como a casa que mais valoriza o diferente – e por que não o excêntrico? – como a própria Luna nos mostra. “Nós achamos que você tem o direito de vestir o que quiser, acreditar no que quiser e dizer o que você sente. Nós não tentamos mudar pessoas que são diferentes; pelo contrário, nós a valorizamos”.

Assim, finalizo dizendo que a Corvinal é, essencialmente, a casa que valoriza a liberdade – tanto individual quanto coletiva – de pensamento, de expressão, de opinião, de espírito. A busca do conhecimento e da sabedoria é pura e livre de preconceitos. E é nessa liberdade que eu mais me sinto verdadeiramente pertencente à casa de Rowena Ravenclaw.

Por Luiz Guilherme Boneto

“O espírito sem limites é o maior tesouro do homem”.

Vejo essa frase, lema da Corvinal, como de fundamental importância. Se a mente humana estiver sempre aberta às diferenças, a convivência em sociedade é mais harmônica e estável. Isso faz de mim um efetivo membro da Corvinal, porque além de me encaixar nas tradicionais características da Casa, vejo esse lema como algo extremamente aplicável entre bruxos e trouxas.

Há muito da Corvinal em mim. A paixão por livros, pela escrita, pelas letras, a sede de conhecimento e informação, e, confesso, a ojeriza ao erro, embora o considere simplesmente uma característica humana. Em meu breve teste no Chapéu Seletor, o Pottermore achou por bem me colocar na Corvinal, e nem aceitou questionamentos meus quanto a isso. Mas eu não questionaria nada, de qualquer forma. O Chapéu, enfim, só confirmou o que eu já sabia.

Por Monique Calmon

Creio que o que eu mais tenho de Corvinal é que gosto de aprender, e sempre gostei. Não me refiro só à vida acadêmica, mas sim à vida como um todo. Gosto de estudar momentos, pessoas, músicas, histórias… Para mim essa é a melhor forma de viver intensamente uma realidade não necessariamente próxima. Por exemplo, se leio um livro e me apaixono por ele, vou querer saber detalhes da vida dos personagens, cada ponto de vista, cada “história fantasma” misteriosa que fica escondida nas entrelinhas. Foi assim com Harry Potter, e acho que muitos que estão lendo essa coluna também tem um pouquinho da Corvinal no coração e vão se identificar. Às vezes nossos amigos não entendem porque somos tão aficionados pela série, e riem quando falamos apaixonadamente de qualquer pequeno detalhe que faz toda a diferença, que nós só descobrimos pois “estudamos” minunciosamente vários trechos do livro para entender. Mas é só o nosso lado azul e bronze aflorando.

Portanto, admito com orgulho que tenho um quê da velha e sábia Corvinal: quero entender o mundo do início ao fim, e realmente acredito que “o espírito sem limites é o maior tesouro do homem”.

Por Natallie Alcantara

A casa da Corvinal foi fundada por Rowena Ravenclaw. Seu símbolo é a águia, um animal muito usado como símbolo heráldico, que significa poder (em várias mitologias, a águia e o corvo, de onde vem o nome da casa, são animas a serviço do deus supremo. Zeus tinha águias como mensageiros, assim como Odin tinha os seus corvos). Suas cores são azul e bronze, representando o Ar.

Apesar de seu símbolo heráldico fazer referência a Poder, a casa não prima pela força física, e sim pela força intelectual, a inteligência. As características mais proeminentes de seus membros são a perspicácia e a gentileza. E alguns até dizem que esta é a casa em que estão os estudantes mais bonitos da escola, mais isso deve ser puro papo furado. Afinal, para algumas pessoas, beleza e inteligência não combinam muito. Ou uma pessoa é muito bonita, ou é muito inteligente (afinal, não se pode ter tudo…). Discordo totalmente. A beleza está nos olhos de quem vê. E alguém pode ser simplesmente inteligente para uma coisa, enquanto para outra… Mas estou divagando.

O que é necessário dizer é que todos nós temos alguma coisa da Corvinal. Somos bonitos, por dentro e por fora. E essa beleza “de dentro”, a nossa inteligência, é o que nos qualifica para ser um bom aluno ou boa aluna. Com nossa inteligência vamos longe. Com nossa perspicácia, somos capazes de tiradas espirituosas (que muitas vezes só nós entendemos, mas ainda assim…). A águia e o corvo, residentes do símbolo Ar, nos representam muito bem. Afinal, é através da inteligência que se consegue deter o verdadeiro poder: da mente.

Por Nilsen Silva

A Corvinal é, sem dúvidas, uma das casas mais misteriosas de Hogwarts. Isso acontece não apenas porque são poucos os personagens dessa casa que têm uma participação marcante na história, mas porque aqueles que são selecionados são assim. Inteligentes, sagazes, gentis e atenciosos. Mas mediante esforço, já que possuem sede de conhecimento. Nem todos são atenciosos e sagazes… mas quem, hoje em dia, não possui sede de conhecimento?

Ele está em todo lugar. Nos outdoors, nas placas de informação turística, na TV, nas manchetes dos jornais, nos seus seriados e filmes preferidos, na pichação do muro da esquina… e, claro, nos livros. Eu nunca me canso de ler, nem bula de remédio. Gosto de saber o que está havendo no mundo real e no da ficção. E fico triste e angustiada quando estou por fora de algum assunto importante. Mesmo quando não estou procurando conhecimento, vou até ele inconscientemente. E acho que acontece assim que todo mundo – mesmo com aqueles que não pertencem à casa. No meu caso, o Chapéu Seletor realmente me mandou para a Covinal. E apesar de, modéstia à parte, eu de fato ser uma pessoa gentil, e eu não tenho dúvidas de que a sede por conhecimento foi o motivo principal para essa decisão.

Por Orlando Louzada

Provavelmente você pensaria na Corvinal como sendo a maior possibilidade para algum amigo seu que tire notas altas. Você está certo, mas também errado. Hermione é um ótimo exemplo disso! Devo salientar que o Chapéu Seletor cogitou mandá-la para o lar dos que tem a mente sempre alerta, e onde os homens de grande espírito e saber sempre encontram companheiros seus iguais, porém são nossas escolhas que fazem nosso futuro, não o que nós somos. E escolhi a Corvinal como sendo minha família, mesmo deixando a desejar nos estudos quando a preguiça dá as caras por aqui! Mas se abro o livro, não paro mais, afinal notas boas rendem pontos pra minha vida, e no final do ano o banquete de conquistas é recompensador. Confesso que também perderia uma tarde inteira, em um cantinho da sala comunal, quebrando ovos para estudar sua estrutura interna, ao invés de tentar ler o futuro no que sair de lá. Afinal, uma mente sem limites, e um espírito, claro, são os maiores tesouros do homem.

Há quem diga que a beleza é uma das características dos corvinos, e cá entre nós, nunca ganhei cinco vezes seguidas o Prêmio Anual do Sorriso mais Atraente do Semanário das Bruxas! Mas posso me dizer espirituoso, e esforçado. Sou eterno fã de Newt Scamander, o magizoologista mais famoso de todos os tempos. E um adorador incomparável de pudim! Quanto ao azul e a águia, sou suspeito para argumentar, afinal essa é a cor da biologia, por lembrar a água e as aves de rapina são meus animais preferidos! Mas de uma coisa tenho certeza: você ai sabe onde está meu zonzóbulo!