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A eterna disputa pelo poder

Geralmente, as histórias surgem em livros e são adaptadas para outras plataformas. Porém, no caso de ‘Assassin’s Creed’, tudo nasceu num jogo eletrônico que ficou muito popular e foi levado às páginas por Oliver Bowden.

[meio-2]Enquanto o jogo coloca seu protagonista, Ezio Auditore, em vários períodos da história, os livros passam “apenas” pela Renascença. Envolvido numa guerra entre Assassinos e Templários, Ezio é movido pela busca de vingança. Leia a a resenha de Natallie Alcantara e deixe seu comentário.

“Assassin’s Creed: Renascença”, de Oliver Bowden

A eterna disputa pelo poder Tempo: para ler de um tiro só no fim de semana
A eterna disputa pelo poder Finalidade: para pensar
A eterna disputa pelo poder Restrição: para quem não gosta de coisas moderninhas
A eterna disputa pelo poder Princípios ativos: Itália, História, ficção inglesa

A eterna disputa pelo poder

Um grupo denominado Assassinos e um grupo religioso conhecido como Templários travam uma batalha na Itália de Leonardo Da Vinci, cada grupo buscando ter em mãos um poderoso objeto que pode influenciar o mundo. Quem conhece o jogo Assassin’s Creed, ótimo. Quem não conhece, bom, leia o livro abaixo e entenda mais dessa eterna disputa pelo poder.

A eterna disputa pelo poder

Ezio Auditore faz parte de uma das famílias mais importantes de Florença. Um jovem rapaz que vive metido em brigas com uma família rival, os Pazzi, Ezio é designado pelo pai para continuar os negócios da família, já que seu irmão mais velho não tem “tino” para esse tipo de trabalho. Sua vida segue uma rotina, até o momento em que seu pai e irmãos são presos e acusados de traição.

Tentando salvar a sua vida e de seus filhos, Giovanni Auditore instrui o filho a levar a seu amigo Alberti certos documentos que poderiam salvá-lo. O que Ezzio não sabe é que Alberti traiu seu pai e agora está do lado dos inimigos de Ezio. Impotente, ele assiste a execução de seu pai e irmãos enquanto jura vingança. Ele foge e leva a mãe e a irmã para a segurança do território de seu tio Mario.

Lá, ele descobre a verdade: seu pai fazia parte de um grupo que luta para acabar com uma nova organização descendente dos templários, cujo líder é Rodrigo Bórgia. Então, com a ajuda de Leonardo Da Vinci, Maquiavel e vários outros que fazem parte do grupo dos Assassinos, Ezio embarca em uma viagem pela Itália do século XV em uma busca por códices antigos que levarão a uma antiga cripta onde está escondida, segundo acreditam, uma tecnologia avançada que pode mudar o modo de pensar do mundo.

Para quem conhece ou já ouviu falar do jogo Assassin’s Creed, esse livro é o início, o primeiro romance adaptado do jogo, o que transforma o livro em algo bem diferente (já que existem muitos livros adaptados para o cinema, mas não o inverso). Como no jogo, o livro tem como foco a eterna batalha travada entre templários e assassinos, além de que no livro o autor toma suas próprias liberdades em prol da criatividade. Oliver Bowden mistura intriga, política, história e faz o leitor viajar por Florença. Veneza, Roma, passeando pela Itália renascentista. Muito recomendado.

Resenhado por Natallie Alcantara

375 páginas, Editora Galera Record, publicado em 2011.
*Título original: Renaissance.