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Hoje é #PotterDay e faltam 18 dias para HP7 parte 1!

Nas regiões do país que adotaram o horário de verão, já é dia 31 de outubro, já é #PotterDay! O #PotterDay é um movimento que nasceu da parceria do @Potterish, do @PotterHeaven e do @ScarPotter e hoje conta com o apoio de todo o fandom potteriano brasileiro.

É um evento que ocorre no Twitter durante todo o dia 31 de outubro celebrando “o Dia de Harry Potter”. Você pode se perguntar: por que celebrar o #PotterDay nesta data? Por causa do Dia das Bruxas?

Não. Como você verá em notícia completa, foi este o dia em que Lorde Voldemort assassinou Lílian e Tiago Potter, mas fracassou ao tentar matar o bebê Potter. Foi um grande dia de celebrações no mundo bruxo e Minerva McGonagall comentou que não se surpreenderia se, tempos depois, aquele dia ficasse conhecido como “o dia de Harry Potter”.

E assim criamos esta nova tradição potteriana: todo dia 31 de outubro lembraremos deste evento fatídico que deu início à nossa história, que causou tanta alegria no mundo bruxo e que marcou Harry Potter como o único capaz de derrotar o Lorde das Trevas. Celebre o #PotterDay, com jogos, quizzes e declarações de seu amor à saga de J.K. Rowling. Siga o @Potterish e comemore junto conosco.

Em notícia completa, as duas citações de hoje. Faltam 18 dias para o filme mais esperado do ano.

Hoje é #PotterDay e faltam 18 dias para HP7 parte 1!

E, ao longo de uma rua mais escura, ele caminhou, e agora seu destino estava finalmente à vista, o Feitiço Fidelius desfeito, embora os moradores ainda não soubessem… e ele fez menos ruído do que as folhas mortas que esvoaçavam pela calçada quando se emparelhou com a sebe escura e espiou por cima…

Eles não tinham fechado as cortinas, viu-os claramente na pequena sala de visitas, o homem alto de cabelos negros e óculos, fazendo baforadas de fumaça colorida saírem de sua varinha para divertir o menininho de cabelos negros e pijama azul. A criança ria e tentava pegar a fumaça, segurá-la em sua mãozinha fechada…

Uma porta abriu e a mãe entrou, dizendo palavras que ele não pôde ouvir, seus longos cabelos acaju caindo pelo rosto. O pai ergueu o filho do chão e entregou-o à mãe. Atirou a varinha sobre o sofá e se espreguiçou, bocejando…

O portão rangeu um pouco quando ele o abriu, mas Tiago Potter não ouviu. Sua mão branca tirou a varinha de sob a capa e apontou-a para a porta que se abriu com violência.

Já cruzara a porta quando Tiago chegou correndo ao hall. Foi fácil, fácil demais, ele nem chegara a apanhar a varinha…

Lílian, pegue Harry e vá! É ele! Vá! Corra! Eu o atraso…

Detê-lo, sem uma varinha na mão!… Ele riu antes de lançar a maldição…

Avada Kedavra!

O clarão verde inundou o hall apertado, iluminou o carrinho de bebê encostado à parede, fez os balaústres da escada lampejarem como raios e Tiago Potter caiu como uma marionete cujos cordões tivessem sido cortados…

Ele ouviu a mulher gritar no primeiro andar, encurralada, mas, enquanto tivesse bom senso, ela, pelo menos, nada teria a temer… ele subiu a escada, achando graça nos esforços que ela fazia para se entrincheirar no… ela também não tinha varinha… como eram idiotas e confiantes em julgar que sua segurança eram os amigos, que as armas poderiam ser postas de lado mesmo por instantes…

Ele arrombou a porta, atirou para o lado a cadeira e as caixas apressadamente empilhadas para defendê-la com um displicente aceno da varinha… e ali estava ela, a criança nos braços. Ao vê-lo, Lílian largou o filho no berço às suas costas e abriu bem os braços, como se isso pudesse adiantar, como se ocultando-o esperasse ser escolhida como alvo…

O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não!

– Afaste-se, sua tola… afaste-se, agora…

– Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele…

– Este é o meu último aviso…

– Harry não! Por favor… tenha piedade… tenha piedade… Harry não! Harry não! Por favor… farei qualquer coisa…

-Afaste-se… afaste-se, garota…

Ele poderia tê-la afastado do berço à força, mas lhe pareceu mais prudente liquidar todos…

O clarão verde lampejou pelo quarto e ela tombou como o marido. Todo esse tempo, a criança não gritara: sabia ficar em pé segurando as grades do berço, e ergueu os olhos para o rosto do intruso com uma espécie de vivo interesse, talvez achando que fosse seu pai escondido sob a capa, e que ele produziria mais luzes bonitas, e sua mãe reapareceria a qualquer momento, rindo…

Hoje é #PotterDay e faltam 18 dias para HP7 parte 1!

Ele apontou a varinha certeiramente para o rosto do menino: queria ver acontecer, a destruição desse perigo inexplicável. A criança começou a chorar: notara que ele não era Tiago. Não gostava de bebê chorando, nunca fora capaz de suportar as criancinhas choramingando no orfanato…

– Avada Kedavra!

Então ele sucumbiu: não era mais nada exceto dor e terror e precisava se esconder, não aqui nos destroços da casa em ruínas, onde a criança estava presa, aos berros, mas longe… longe…

Harry Potter e as Relíquias da Morte,
Capítulo Dezessete – O Segredo de Batilda, 270 e 271.

Hoje é #PotterDay e faltam 18 dias para HP7 parte 1!

– Vim trazer Harry para o tio e a tia. Eles são a única família que lhe resta.

– Você não quer dizer, você não pode estar se referindo às pessoas que moram aqui? – exclamou a Profa. Minerva, pulando de pé a apontando para o número quatro. – Dumbledore, você não pode. Estive observando a família o dia todo. Você não poderia encontrar duas pessoas menos parecidas conosco. E têm um filho, vi-o dando chutes na mãe até na rua, berrando porque queria balas. Harry Potter vir morar aqui!

– É o melhor lugar para ele – disse Dumbledore com firmeza. – Os tios poderão lhe explicar tudo quando ele for mais velho, escrevi-lhes uma carta.

– Uma carta? – repetiu a professora com a voz fraca, sentando novamente no muro. – Francamente, Dumbledore, você acha que pode explicar tudo isso em uma carta? Essas pessoas jamais vão entendê-lo! Ele vai ser famoso, uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre Harry. Todas as crianças no nosso mundo vão conhecer o nome dele!

– Exatamente – disse Dumbledore, olhando muito sério por cima dos óculos de meia-lua. – Isto seria o bastante para virar a cabeça de qualquer menino. Famoso antes mesmo de saber andar e falar! Famoso por alguma coisa que ele nem vai se lembrar! Você não vê que ele estará muito melhor se crescer longe de tudo isso até que tenha a capacidade de compreender?

Harry Potter e a Pedra Filosofal,
Capítulo Um – O menino que sobreviveu, página 17.