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Mike Newell fala sobre encontro com JKR

Mike Newell fala sobre encontro com JKRMike Newell fala sobre encontro com JKR

O blog da MTV publicou uma entrevista feita com Mike Newell, o diretor do quarto filme. Conforme publicamos, a autora havia revelado fatos do 7º livro ao trio principal, então Shawn Adler, responsável pela entrevista, quis saber se Newell também tinha recebido alguma informação exclusiva.

Não. Absolutamente nada. Eu perguntei e ela não queria [dizer nada]. Ela foi muito engraçada”, relembra Newell. “Eu perguntei algumas questões [e] ela simplesmente disse ‘Eu não vou responder elas. Nem esse. Nem esse. Nem esse’”.

Eu lembro que nós a visitamos em Edimburgo e sua filhinha estava na sala e começou a dizer coisas bonitinhas como, ‘Você vai fazer isso mamãe?’” continuou de forma divertida Newell. “E [Jo] falou ‘Querida, porque você não vai para a outra sala brincar? ’”.

E também foi questionado quanto à sua decisão de não dividir o quarto filme em duas partes, podendo, assim, dar maior ênfase a fatos importantes que foram deixados de lado.

Há toda uma linha de história Hermione sobre libertar os elfos domésticos, e seria ótimo. Mas se isso fosse inserido num segundo filme, não sei o que iria manter firme o segundo filme.

E J.K. ?

“[Ela] ficou bastante satisfeita”, insiste Newell. “Ela disse que o livro é o livro e o filme é o filme”.

Para ler a tradução na íntegra da entrevista, clique em notícia completa. É estranho vê-lo falando tão bem da série, visto que em setembro ele declarou ter “lido Harry Potter quase a base de chibatadas“.

MIKE NEWELL
O diretor de “Cálice de Fogo” relembra a experiência do filme Potter

MTV ~ Shawn Adler
30 de outubro de 2007
Tradução: Virág Venekey

Harry Potter se esconde atrás de um tumulo, sua perna está palpitando, seu braço está cortado, os escárnios do Lord Voldemort cada vez mais audíveis. Desesperado, sozinho e maliciosamente fora da jogada, Harry decide levantar e lutar como um homem, morrer em pé como seu pai.

É uma luta fantástica de “Velho Oeste” com “um dos vilões mais cruéis já vistos” entusiasma-se o diretor de “Cálice de Fogo”, Mike Nevell. Em retrospectiva, também foi o clímax de toda a série Harry Potter. Tudo nos livros 5, 6 e 7 é decorrente desta decisão de Harry em combater ativamente Lord Voldemort e, mais importante do que isso, sua disposição de morrer por isso.

Mas agora que “Deathly Hallows” foi lançado, nós ficamos imaginando se Newell foi avisado sobre alguma coisa, ou seja, se a autora J. K. Rowling tinha deixado qualquer dica sobre o destino final de Harry, como ela fez com alguns dos jovens astros do filme.

“Não. Absolutamente nada. Eu perguntei e ela não queria [dizer nada]. Ela foi muito engraçada”, relembra Newell. “Eu perguntei algumas questões [e] ela simplesmente disse ‘Eu não vou responder elas. Nem esse. Nem esse. Nem esse’”.

“Eu lembro que nós a visitamos em Edimburgo e sua filhinha estava na sala e começou a dizer coisas bonitinhas como, ‘Você vai fazer isso mamãe? ’” continuou de forma divertida Newell. “E [Jo] falou ‘Querida, porque você não vai para a outra sala brincar? ’”.

Esqueça o Feitiço Fidelius, isto é sobre a senhora que claramente sabe como guardar um segredo.

Mas mesmo que tivesse chance, não há nada que Newell quisesse mudar – ou adicionar. Nada do F.A.L.E, nada sobre Dobby, nada da captura de Rita Skeeter ou do “olhar de triunfo” de Dumbledore. Nada.

“Tinha algo no livro que era muito glorioso e pôde produzir este enorme veículo que seguiria em frente. Foi um thriller dado por Deus. É como o Norte do Noroeste. É assim que foi feita a história principal no ‘Cálice’”, afirma Newell. “Eu achei que foi uma forma colossal de estruturar a história, e poderia funcionar bem. Você iria diluir isso se entrasse em todas as subtramas”.

Seria diluído mais ainda, prossegue Newell (quebrando de uma vez o coração dos fãs) se fosse dividida em dois filmes.

“Há toda uma linha de história Hermione sobre libertar os elfos domésticos, e seria ótimo. Mas se isso fosse inserido num segundo filme, não sei o que iria manter firme o segundo filme”, fala ele, defendendo suas escolhas.

E J.K. ?

“[Ela] ficou bastante satisfeita”, insiste Newell. “Ela disse que o livro é o livro e o filme é o filme”.

Mas o que você acha? Um filme com duas partes teria feito sucesso? Como você teria estendido o “Cálice”? Por cortar ele demais, os produtores teriam encurralado a si mesmos para “Relíquias”? Silêncio como resposta.